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TUTORES DEVASTADOS

Polícia investiga morte de cadelas esquecidas dentro de carro de pet shop em Cuiabá (MT)

3 de abril de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil abriu uma investigação para apurar a morte de duas cadelas da raça maltês que morreram sufocadas após serem esquecidas dentro do carro de um pet shop, em Cuiabá. As equipes da Delegacia Especializada de Defesa do Meio Ambiente (Dema) foram até o estabelecimento, nessa terça feira (2).

Segundo a polícia, o dono da pet shop contou que saiu para fazer a devolução de alguns animais, porém, esqueceu das duas cadelas, que eram as últimas na rota. As cachorras permaneceram no veículo e foram encontradas sem vida, possivelmente sufocadas por causa do calor.

A tutora dos animais disse que os animais passarão por um exame de necrópsia nesta quarta-feira (3) para confirmar a causa da morte.

Também estiveram presentes no local as equipes da Secretaria Adjunta do Bem-Estar Animal e do Conselho Regional de Medicina Veterinária.

Entenda o caso

Duas cadelas da raça maltês morreram sufocadas após serem esquecidas dentro de um carro particular utilizado por uma pet shop. A tutora dos animais, Cláudia Castro, disse que os deixou na empresa, pela manhã, para tomar banho e, no início da tarde, recebeu a notícia de que eles estavam mortos.

A pet shop confirmou que os cachorros, Liz e Inês, morreram por falta de oxigênio após serem esquecidos por aproximadamente meia hora dentro do veículo. Segundo a empresa, a equipe tentou reanimá-los com massagens cardíacas, mas eles não resistiram.

“Tentamos fazer todos os procedimentos, mas a gente não conseguiu. Então fomos ao trabalho da Cláudia e estamos à disposição para oferecer todo o apoio nesse momento de dor”, explicou um dos proprietários.

Cláudia contou que depois de deixar os animais no estabelecimento, ligou para a empresa várias vezes até o início da tarde para pedir notícias e, segundo ela, os funcionários sempre a tranquilizavam.

De acordo com a tutora, as cadelas frequentavam o local há mais de três anos, mas, no ano passado, a empresa mudou de dono.

“Eles falaram que podíamos confiar neles e que dariam todo o suporte para os nossos cachorros, então a gente continuou com deixando eles irem por conta disso”, disse amigo da tutora.

Fonte: G1

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