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PMA resgata tamanduá-mirim em propriedade rural de Vila Velha (ES)

23 de junho de 2013
2 min. de leitura
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Por Rafaela Pietra (da Redação)

Fonte: BPMA Espirito Santo/Divulgação
Fonte: BPMA Espirito Santo/Divulgação

Agentes do Batalhão da Polícia Ambiental do Espirito Santo, realizaram uma operação para resgatar um tamanduá-mirim, ou tamanduá-de-colete, após o recebimento de uma denúncia no município de Vila Velha, no estado. O acionamento da PMA foi realizado por um aposentado, de 79 anos, que informou ter encontrado o animal dormindo em um ninho de galinhas, dentro de sua propriedade.

Segundo informações do batalhão, o aposentado, com medo e não sabendo proceder diante de tal situação, solicitou o comparecimento dos agentes ambientais que de imediato se deslocaram e utilizando as técnicas de contenção e manejo de animais silvestres, recolheram o animal que foi identificado como sendo um tamanduá-de-colete.

Após avaliação, sendo constatado que o animal não apresentava nenhum ferimento e tinha boa saúde, foi realizada a soltura do tamanduá em seu habitat natural.

O tamanduá-mirim ou tamanduá-de-colete possui este nome por apresentar, no dorso, além do amarelo que varia do bem claro ao tom ouro, um “colete” preto que sai dos ombros e acaba na base da cauda. Sua atividade é predominantemente noturna, mas alguns podem ser vistos ativos durante o dia.

Os tamanduás não possuem dentição, e por isso têm as garras potentes para defenderem-se e quebrar cupinzeiros, e uma língua longa, revestida de muco para que seja totalmente eficiente na captura do alimento. Seu olfato também é muito desenvolvido. A alimentação geralmente inclui cupins, formigas, mel e abelhas que são extraídos quando o animal rompe seus ninhos com as garras dianteiras. Quando o tamanduá-mirim é atacado, sua defesa consiste em assumir uma postura ereta, sob um tripé formado por suas pernas traseiras e sua cauda, deixando assim as garras dianteiras livres para o combate.

O fogo, os atropelamentos rodoviários e a caça são fatores que têm ameaçado a sobrevivência desta espécie.

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