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Seu animal tem diabetes? Conheça cuidados e raças mais afetadas

16 de julho de 2014
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Foto: Getty Images
Foto: Getty Images

Presente na vida de muitos e considerada uma grande preocupação para as pessoas que conhecem as suas limitações, o diabetes é uma doença bastante comum e preocupante no mundo dos seres humanos. No entanto, muito se engana quem pensa que este problema afeta somente à nós, já que o mundo canino também sofre com o alto índice de ocorrência dessa complicação.

Chamada de diabetes mellitus, quando afeta os cães, essa doença consiste em uma disfunção hormonal do animal e, geralmente, se manifesta em animais que já têm idade mais avançada, sendo que as fêmeas contam com uma predisposição maior a sofrer com o problema. No entanto, os machos também podem ser atingidos pelo diabetes, sendo que um dos principais fatores responsáveis pelo desenvolvimento da doença em animais como os cachorros é, além da idade avançada, o sedentarismo.

Partindo do princípio que o diabetes mellitus representa uma deficiência do pâncreas do animal em produzir insulina, fazendo com que a concentração de açúcar na urina e no sangue seja extremamente alta, fica claro que nem só o sedentarismo pode ser considerado o culpado pelo surgimento da doença em cães. Fatores que incluem a predisposição genética, a obesidade, problemas no funcionamento do pâncreas do cão, o uso regular de determinados medicamentos e até infecções preexistentes também podem contribuir para o aparecimento da complicação.

Junto com os fatores já descritos, também há um grupo de raças que tendem a sofrer com mais frequência deste mal, incluindo nomes como poodle, dashchund, beagle, schnauzer, labrador, golden retriever e lulu da pomerânia.

Com a instalação da doença no animal, sintomas como sede excessiva, urinação excessiva, perda de peso sem motivo aparente e até cegueira começam a se manifestar, sendo que problemas de cicatrização e em órgãos vitais do corpo do animal (como coração e rins) também podem ocorrer em função da diabetes – podendo, inclusive, ser fatais para o cão.

Outro sinal bastante clássico da doença em cachorros é o aparecimento de formigas na urina do animal (mostrando a presença de muito açúcar nela), assim como o interesse do próprio cão em lamber a sua urina. Com isso em mente, é preciso lembrar que, ao notar qualquer um destes sinais no seu animal, a melhor medida é levá-lo para uma consulta com um veterinário, pois somente ele será capaz de avaliar e diagnosticar o animal.

Assim como no caso dos seres humanos, o tratamento para a diabetes em cães tem a reposição de insulina como base, fazendo com que doses diárias da substância tenham que ser administradas ao animal, que também deve incluir a prática diária de exercícios físicos em sua rotina. No caso das fêmeas, a castração também pode ser recomendada para amenizar as disfunções hormonais, já que, ao entrar no cio, as mudanças no corpo da cadela podem prejudicar o tratamento com insulina.

Fonte: Terra

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