Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)

Cuba recebeu na quarta-feira (11) dez rinocerontes e cinco elefantes como parte da última entrega de uma doação de 135 animais selvagens realizada pelo governo de Namíbia a Cuba, em uma operação que incluíram fortes criticas das associações protetoras de animais. As informações são do Granma.

A operação denominada “Arca de Noé II” tive um valo de mais de 17 milhões de dólares, segundo os médios cubanos, e desataram uma grande polêmica, especialmente na Sociedade da África do Sul de Prevenção contra a Crueldade aos Animais (NSPCA) que lamentaram a captura dos animais em liberdade para condená-los ao cativeiro.

As autoridades de Namíbia argumentam que os animais foram doados a Cuba em agradecimento pelo apoio que deu a ilha na luta pela independência contra a ocupação na África do Sul nos anos de 1970 até 1980, e, porém o transporte foi realizado de acordo com a Convenção do Comercio Internacional de Espécies Ameaçadas.

Os animais, assim como com as espécies que o país recebeu ano passado, começaram um processo de quarentena previamente a sua exibição no Zoológico Nacional de Cuba.

“Nesta terça-feira chegaram ao país via aérea 15 mamíferos de grande tamanho, de três espécies: cinco elefantes africanos e dois grupos de rinocerontes brancos e negros, com os que completamos a operação Arca de Noé II”, informou o jornal oficial Granma.

No processo de adaptação os animais tenderão que adaptar-se ao processo que o Zoológico preparou para que “se acostumarem á presença dos humanos, o ruído e á convivência com outras espécies nas mesmas condições”.

O zoológico atualmente tem em cativeiro leopardos, chacais pretos, hienas, linces caracal, raposas africanas, morcegos e avestruzes, todos provenientes da África do Sul.

Nota da Redação: Com certeza existem maneiras melhores de demonstrar agradecimento a outro país sem colocar em risco a vida de diversos animais inocentes. Condenar qualquer animal a uma vida em cativeiro, em exposição contínua em zoológicos e ao estresse contínuo desta situação, é não enxergar os avanços em questão de defesa animal que o mundo inteiro vem conseguindo.