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POLUIÇÃO

Áreas marinhas de proteção integral do Brasil estão contaminadas por microplásticos

Pesquisadores da Unifesp analisaram ostras e mexilhões para avaliar a ocorrência desses poluentes. Resultados indicam que mesmo locais mais restritivos à presença humana têm contaminação relevante

23 de março de 2025
José Tadeu Arantes
6 min. de leitura
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Área de conservação no Arquipélago de Alcatrazes, localizado na costa de São Paulo, foi o local com maior concentração de microplásticos entre as áreas analisadas no estudo. Foto: Wikimedia Commons

Apesar de serem consideradas santuários da biodiversidade, as áreas marinhas protegidas (AMPs) do Brasil não estão imunes à contaminação por microplásticos. Um estudo recente revelou que mesmo as AMPs classificadas como áreas de proteção integral (APIs), que são as mais restritivas para a intervenção humana, apresentam contaminação por esse material. A pesquisa, que contou com a participação de cientistas brasileiros e australianos, utilizou moluscos bivalves (ostras e mexilhões) como organismos-sentinelas para avaliar a contaminação. Os resultados foram publicados na revista Environmental Research.

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