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Suécia vai aumentar as taxas aeroportuárias para aviões altamente poluentes

Impacto climático, como uso de biocombustíveis, será levado em consideração no cálculo dos encargos, afirma governo,Impacto climático, como uso de biocombustíveis, será levado em consideração no cálculo dos encargos, afirma governo,Impacto climático, como uso de biocombustíveis, será levado em consideração no cálculo dos encargos, afirma governo

11 de abril de 2021
Beatriz Kaori | Redação ANDA Beatriz Kaori | Redação ANDA Beatriz Kaori | Redação ANDA
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Imagem de avião em pista
Foto: Pixabay

A Suécia planeja cobrar mais das companhias aéreas na decolagem e no pouso se suas aeronaves forem mais poluentes, disse o governo. A medida está programada para entrar em vigor em julho e significa que aeronaves mais novas e mais eficientes se beneficiarão com o sistema, enquanto aviões mais antigos serão atingidos com taxas mais elevadas.

“Isso significa que as taxas de decolagem e de pouso podem ser mais significativas quando o impacto climático de um avião é maior e podem ser reduzidas quando o impacto climático é menor”, disse o Ministério da Infraestrutura na segunda-feira, descrevendo o plano como o primeiro na Europa e, possivelmente, no mundo.
O projeto, que deve ser aprovado pelo parlamento e envolve os aeroportos de Arlanda, em Estocolmo, e Landvetter, em Gotemburgo, também leva em consideração aeronaves que utilizam biocombustíveis.
O governo disse que o projeto ainda está em discussão e em processo de ajustes.
A Suécia é onde o voo-vergonha, ou flygskam, movimento que começou em 2018 e que pressionou as pessoas a pararem de voar com o intuito de reduzir as emissões de carbono. De acordo com a Swedish Railways, um único voo entre Estocolmo e Gotemburgo, suas duas maiores cidades, gera tanto dióxido de carbono quanto 40 mil viagens de trem – um fato que evidentemente impactou os suecos, que antes compunham uma nação de passageiros aéreos frequentes.
De acordo com um estudo de 2017, as viagens aéreas de todos os suecos são responsáveis por cerca de 1,1 toneladas de dióxido de carbono, um aumento de 50% em relação a 1990.

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