O filhote de quero-quero atingido no último sábado por uma bolada durante a partida entre Ponte Preta e Grêmio Prudente, e que estava recebendo tratamento no clube campineiro, morreu nesta terça-feira em decorrência de uma hemorragia interna.
“Ele parecia estar melhor, mas infelizmente acabou morrendo. O veterinário, que já vinha para cá hoje avaliar a ave, constatou que a bolada causou uma hemorragia interna. A ave é muito frágil, ainda mais sendo filhote”, lamenta o administrador do estádio Moisés Lucarelli, Odair Marcucci.
O administrador estava pessoalmente ministrando os remédios indicados pelo veterinário e levando a ave para sua residência para que fosse alimentada e não corresse riscos com predadores à noite, já que o filhote estava com a asa luxada e não conseguia voar nem andar.
O outro filhote, irmão do que morreu e que também sofreu um incidente ao ser “atropelado” durante a partida no Moisés Lucarelli, apenas ficou atordoado no dia e se recuperou plenamente. A ave voltou ao convívio dos pais no gramado do Majestoso, onde agora habitam seis quero-queros.
Árbitro prestou socorro imediato
A Ponte Preta informou nesta segunda-feira que recebeu diversos e-mails perguntando pela saúde do quero-quero, que foi socorrido – assim como seu irmão – imediatamente pelo juiz Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral, responsável pela arbitragem do jogo ocorrido no último domingo, no Moisés Lucarelli. A atitude foi seguida de aplausos pela torcida.
Caso recente
No início do mês, a coruja mascote do Junior de Barranquilla acabou morrendo após um chute dado por Luis Moreno, atleta do Deportivo Pereira. O episódio ocorreu durante a partida entre Deportivo Pereira e Junior de Barranquilla, no domingo, pelo Campeonato Colombiano.
A coruja, que vivia no estádio do Junior de Barranquilla e era a mascote do clube, estava no gramado e recebeu uma bolada. Logo em seguida, Luís Moreno chutou a ave, o que provocou a revolta de jogadores, torcedores e organizações de proteção aos animais.
Fonte: UOL