A análise genética de um raro fóssil de urso polar (Ursus maritimus) achado no Ártico revela que a espécie se separou do urso pardo há 150 mil anos e como reagiu a mudanças climáticas no passado.
O estudo, publicado na “PNAS”, mostra a evolução de uma das espécies mais ameaçadas pelo aquecimento global.
– Descobrimos que os ursos polares sobreviveram ao último período interglacial, mais quente que o atual – afirmou Charlotte Lindqvist, da Universidade de Buffalo, principal autora do estudo, lembrando que a região onde o fóssil foi achado poderia ser uma espécie de refúgio. – Entretanto, as atuais mudanças climáticas estão acontecendo num ritmo tão acelerado, que não sabemos se os ursos polares serão capazes de acompanhá-las.
Fonte: O Globo