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ONGs de proteção animal do Recife (PE) lançam campanha para cobrar providências públicas

17 de março de 2010
3 min. de leitura
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“Eles não votam, mas nós sim!” é o título da campanha lançada esta semana pelo Movimento de Defesa Animal de Pernambuco formado pela AADAMA (Associação Amigos Defensores dos Animais e do Meio Ambiente) e outros grupos e simpatizantes, para alertar à população e à classe política para o crescimento do Movimento de Defesa e Proteção Animal e a necessidade de se buscar meios eficazes para fazer valer a Lei e outras ações públicas.

A campanha está programada para acontecer em duas etapas: Na primeira, foi produzido um adesivo de carro no tamanho padrão de 1m de largura e 44 cm de altura, com as frases “Eles não votam, mas nós sim!” e “Políticas públicas para eles, também.” com o objetivo de dar mais visibilidade à campanha e conquistar a expressiva adesão de cidadãos simpatizantes da causa animal. Futuramente, numa segunda etapa, será realizado  um grande ato público de conscientização e informação.

Para Maria Padilha, presidente da AADAMA, a consciência pública está começando a mudar, “prova disso é o crescimento do número de defensores, por meio de movimentos e entidades de proteção, criação de órgãos relacionados à defesa animal, o maior espaço e articulação com a imprensa, interesse de alguns  políticos pelo tema, protestos em defesa dos animais, criação de sites, blogs, debates em rádio e em Universidades, surgimento de um número maior de profissionais com uma visão social no atendimento veterinário e algumas causas ganhas nas esferas do MP e Judiciário”, explicou.

E completa, “muitos outros aspectos relacionados aos animais precisam ser criados, novos caminhos devem ser abertos, leis melhores devem ser promulgadas, leis antigas e arcaicas devem ser reformuladas, campanhas educativas devem ser implantadas, a vida animal deve ser valorizada pelos órgãos oficiais de controle de zoonoses. Deve haver uma mudança de percepção de uma sociedade arraigada a antigos paradigmas antropocêntricos e a conquista de outros setores da sociedade como as Igrejas, A sociedade e a as autoridades precisam compreender que cuidar dos animais urbanos é cuidar da saúde pública edo meio ambiente”, afirma Maria Padilha.

“O que os ativistas e protetores querem com esta campanha é mostrar que o Movimento de Defesa pelos Direitos dos Animais é um movimento social como o movimento das mulheres, dos grupos minoritários e de tantos outros que estão avançando porque foram às ruas, se organizaram, convocaram e sensibilizaram a sociedade e as autoridades e mostraram sobretudo aos políticos o que é a força de um movimento”, afirmou Padilha.

A grande preocupação agora é com a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil. Os defensores alertam sobre a “matança generalizada”, que poderá ocorrer para que os estrangeiros, que vêm de lugares onde existem Leis avançadas de proteção animal, não vejam nenhum cão faminto, nem sarnento nas ruas. Segundo Padilha, ” Em todas as cidades e redondezas onde houver jogos ou treinos e em outros locais de apelo turístico, que os visitantes possam por ventura pensar em visitar, a matança indiscriminada de cães e gatos se dará do Oiapoque ao Chuí.

Será um verdadeiro holocausto desses pobres animais, que não têm culpa de serem abandonados e de não existir uma Política de controle reprodutivo ético e humanitário, transformado em obrigação legal.

Os adesivos já estão disponibilizados na Gráfica Elogica, no bairro de Piedade, ao preço de R$ 35,00 (fones: 81-3362-0846-8835.5246).

Com informações do Dog Mídia

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