EnglishEspañolPortuguês

Morador de São Sebastião (SP) encontra pinguim com manchas de petróleo

21 de junho de 2013
2 min. de leitura
A-
A+
Litoral norte recebeu o segundo pinguim em um período que o aparecimento da espécie é comum na costa brasileira. (Foto: Aline Nogimo/Aquário de Ubatuba)
Litoral norte recebeu o segundo pinguim em um período que o aparecimento da espécie é comum na costa brasileira. (Foto: Aline Nogimo/Aquário de Ubatuba)

Mais um pinguim da espécie de Magalhães (Spheniscus magellanicus) foi localizado no litoral de São Paulo na manhã desta quarta-feira (19). O animal foi encontrado por um morador na Praia da Baleia, em São Sebastião, e foi recolhido pela Polícia Ambiental. Uma equipe do Aquário de Ubatuba foi até o local para fazer o primeiro atendimento e em seguida levou o animal ao Instituto Argonauta, também em Ubatuba. O primeiro pinguim foi encontrado por um morador na última segunda-feira (17).

De acordo com o Aquário de Ubatuba, o pinguim apresentava manchas de petróleo que cobriam 25% das penas e estavam espalhadas pelo peito, pescoço e cabeça. Segundo o oceanógrafo Hugo Gallo, responsável pelo tratamento do animal, serão feitas análises para determinar a origem da substância e também exames de sangue, além da limpeza do pinguim.

Ainda segundo o aquário, o aparecimento de pinguins na costa brasileira nesta época do ano é bastante comum, pois todos os anos esses animais se lançam ao mar em busca de alimento a partir da costa da Patagônia argentina, Ilhas Malvinas e Uruguai e acabam se perdendo do grupo e vindo parar nas praias. Muitos chegam debilitados e, por isso, são resgatados e tratados.

O oceanógrafo orienta as pessoas que encontrarem um pinguim a manter o animal seco em caixa de papelão, envolto em uma toalha ou jornal e chamar um resgate especializado, já que a espécie de Magalhães não é polar e não está adaptada às temperaturas mais baixas.

Durante o ano passado foram recuperados 66 pinguins que foram soltos no mar, em janeiro deste ano, em uma operação realizada pelo Instituto Argonauta com o apoio do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Marinha do Brasil.

Fonte: G1

Você viu?

Ir para o topo