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RIO DE JANEIRO

Macaco-prego que foi vítima de descarga elétrica passa por tratamento e é reintegrado à natureza

1 de dezembro de 2022
2 min. de leitura
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Foto: Divulgação / SMAC

Após dois meses de tratamento, a Patrulha Ambiental, da Secretaria municipal do Ambiente e Clima, reintegrou à natureza, nesta semana, o macaco-prego que foi resgatado na Barrinha, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, após ter sido atingido por uma descarga elétrica.

No momento do resgate pela equipe da Patrulha, em setembro, o animal apresentou incoordenação, devido ao choque e à consequente queda, e foi imediatamente encaminhado ao Centro de Recuperação de Animais Silvestres (CRAS), da Universidade Estácio de Sá, para receber tratamento adequado. Também desenvolveu lesões no braço e na boca em decorrência da descarga elétrica. Após dois meses de cuidados específicos, foi reintegrado à natureza na área verde do mesmo bairro onde ele foi resgatado. O resgate ágil e o atendimento apropriado foram imprescindíveis para a sobrevivência do animal.

Na mesma semana, outro macaco-prego foi vítima de descarga elétrica, no Alto da Boa Vista, mas não resistiu aos graves ferimentos e morreu no local, logo após o choque.

“O trabalho da Patrulha Ambiental, que já atendeu mais de 68 mil ocorrências ao longo de 21 anos, é de extrema importante para a cidade. E o registro de informações por parte da população pelo 1746 é fundamental, para que a equipe possa entrar em ação e atuar rapidamente no resgate, aumentando a possibilidade de sobrevivência do animal. Trabalho que merece todo nosso respeito e reconhecimento”, afirmou o prefeito em exercício e secretário do Ambiente e Clima do Rio, Nilton Caldeira.

Ainda na segunda-feira, dia 28, a equipe também realizou a soltura de outros cinco animais: um mão-pelada (guaxinim), resgatado na Barra da Tijuca com fratura no húmero; um gavião carcará, resgatado na Cidade Universitária; um gavião asa de telha, encontrado no Recreio dos Bandeirantes; uma coruja buraqueira, resgatada na Barra da Tijuca com lesão na asa; e um ouriço-cacheiro, resgatado pela Patrulha no Humaitá com uma fratura no maxilar. Os gaviões e a coruja foram soltos na Praia da Reserva; já o mão-pelada e o ouriço-cacheiro foram reintegrados à natureza a partir do Parque Marapendi.

Mais de cinco mil animais silvestres resgatados em 2022

Somente neste ano, mais de 5 mil animais silvestres foram resgatados pela patrulha, sendo a maioria gambás (75%). Do total, 85% foram reintegrados à natureza. Os demais precisaram de atendimento especializado para plena recuperação antes de retornarem à natureza. Os bairros onde houve mais chamados para o resgate foram Campo Grande, Anil, Freguesia, Taquara e Vargem Grande.

Se a população encontrar algum animal silvestre em situação de risco na cidade, pode registrar as informações por meio do 1746. Segundo a secretaria, a equipe da Patrulha Ambiental atende denúncias sete dias por semana, 24 horas por dia.

Fonte: Extra

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