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Dois homens são presos com galos explorados em rinhas

17 de agosto de 2010
2 min. de leitura
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Dois homens foram presos no domingo à noite, no km 733 da BR-163, por transportar 10 galos e acessórios utilizados para as brigas entre esses animais, conhecidas como rinhas de galo. Júlio Cezar Garcia, de 42 anos, e Vanderley Nanette, de 33 anos, estavam em um carro Frontier Nissan quando foram abordados pela Polícia Rodoviária Federal.

Os dois suspeitos saíram de Lucas de Rio Verde com destino a Sinop, no Mato Grosso. Os policiais da PRF pararam o carro em que eles estavam por volta das 22h de domingo e, numa abordagem de rotina, encontraram os animais e os apetrechos.

De acordo com informações da PRF, no momento da apreensão os galos estavam muito machucados e com sinais de maus-tratos.

“Pelo estado em que foram encontrados, temos a impressão de que os animais haviam saído de uma briga pouco tempo antes da apreensão”, informou o policial rodoviário federal Ricardo Gomes.

Júlio Garcia e Vanderley Nanette estariam em uma fazenda de Lucas do Rio Verde, onde supostamente aconteceram as rinhas de galo.

Além dos animais, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu com os suspeitos acessórios típicos para rinhas de galo, como esporas, biqueiras, analgésicos e linha para sutura.

Depois da abordagem da PRF, Garcia, Nanette e os apetrechos foram encaminhados para a Polícia Civil de Sorriso. Um policial da delegacia, que pediu para não ser identificado, informou que os suspeitos disseram que não iam dar nenhuma declaração e que só iriam se pronunciar em juízo. No entanto, de acordo com uma pessoa que trabalha na delegacia, os dois homens teriam declarado que as brigas de galo não tinham fins financeiros e eram realizadas apenas por “esporte”.

Conforme a Polícia Civil, Júlio Garcia é motorista e mora em Sinop, enquanto Vanderlei Nanette é tratorista e vive em Sorriso.

Os suspeitos foram liberados pela polícia e vão responder pelo crime de maus-tratos a animais domésticos.

A pena para quem pratica esses crimes varia de três meses a um ano de prisão.

Fonte: Diário de Cuiabá

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