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Deputado federal Ricardo Izar defende fim do uso de animais em testes de produtos

18 de outubro de 2013
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O deputado Ricardo Izar (SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Animais, cobrou, nesta sexta-feira (18), a restrição do uso de animais em pesquisas. O parlamentar destacou que, na noite de ontem (17), ativistas de proteção animal retiraram do Instituto Royal, em São Roque (SP), cerca de 200 cachorros da raça beagle. Os animais, utilizados para pesquisas farmacêuticas, estariam sofrendo maus-tratos.

“O que aconteceu em São Roque é lamentável, ali os maus-tratos estão visivelmente configurados: confinamento, mutilações, congelamento de animais vivos.
Testes em animais para produtos cosméticos  e outros produtos não são somente antiéticos, mas também inseguros. Abordagens de testes alternativos sem animais refletem a mais recente técnica que a ciência tem a oferecer para garantir a segurança de novos cosméticos e seus ingredientes. A proibição de testes em animais para a produção de cosméticos já é uma realidade em toda a Comunidade Europeia, Israel e Índia. Queremos que o Brasil dê um passo à frente em defesa aos animais, a saúde humana e a ciência, investindo em novos métodos sem o uso de animais.
Não é necessário maltratar um animal para obter um cosmético. Existem outras formas alternativas como pele e cabelo sintético”, defendeu o deputado.

Izar ressaltou a necessidade que a Câmara dos Deputados altere a legislação e impeça que animais não sejam utilizados como cobaia. Ele defendeu que os consumidores sejam informados se o produto adquirido tenha ou não utilizado animais como fonte de pesquisa para a sua confecção.

“É um tema que debatemos há algum tempo. Tenho um projeto, por exemplo, que Institui o selo Brasil Sem-Maus Tratos (PL 4586/12). Qualquer produto que não use animais terá esse selo e o cidadão poderá escolher”, afirmou.

O parlamentar adiantou que na próxima semana, a Frente Parlamentar, em conjunto com organizações do setor, vai levar ao Ministério da Ciência e Tecnologia um pedido para a edição de uma portaria proibindo a utilização de animais em testes cosméticos. “Assim daremos celeridade ao processo”, concluiu Izar.

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