EnglishEspañolPortuguês

VIDAS NOVAS

Os 4 mil beagles que foram resgatados nos EUA esperam por adoção

Animais foram retirados de uma empresa que os revendia para testes em laboratório.

11 de agosto de 2022
2 min. de leitura
A-
A+
Ouça esta matéria:
Garota brinca com beagle após resgate de cerca de 4 mil cachorros nos EUA — Foto: Anna Moneymaker / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP

Os 4 mil beagles que foram resgatados o mês passado estão em processo de adoção nos EUA. Eles foram salvos das instalações da empresa Envigo RMS LLC, em Cumberland, Virgínia, onde eram encaminhados para testes em laboratório.

As autoridades locais têm cerca de dois meses para encontrar lares para os cachorros, que estão sob cuidados da ONG Humane Society.

“Quatro mil é um número alto”, disse Kitty Block, presidente e CEO da Humane Society. “E vai levar 60 dias para resgatar todos esses animais, e trabalhar com nossos parceiros de abrigo e resgate em todo o país para levar esses cães para um lar amoroso.”

A organização Humane Society levou 201 beagles para seu centro de reabilitação, onde receberão atendimento até serem transportados para organizações com experiência em lidar com animais vítimas de maus-tratos — como a Massachusetts Society for the Prevention of Cruelty para Animais (MSPCA), Wisconsin Humane e Dakin Humane.

Em maio, o Departamento de Justiça dos EUA processou a Envigo alegando violações da Lei de Bem Estar Animal na instalação.

Os inspetores do governo descobriram que os beagles estavam sendo mortos em vez de receber tratamento veterinário para condições facilmente tratáveis.

As fêmeas que amamentavam estavam desnutridas. A comida que recebiam continha larvas, mofo e fezes.

Durante um período de oito semanas, 25 filhotes de beagle morreram por exposição ao frio.

“Em 2019, descobrimos que havia um lugar no condado de Cumberland que criava beagles lindos para experimentos”, disse Stanley. “Tentei fechá-los em 2019, mas não obtive sucesso. Mas, ao longo dos anos, nunca paramos de lutar.”

 

Fonte: g1

Você viu?

Ir para o topo