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Denúncias de abuso sexual contra cães aumentam na Colômbia 

Punições brandas deixam os ativistas indignados

20 de fevereiro de 2024
Júlia Zanluchi
1 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

O Grupo Especial de Combate ao Abuso Animal (Gelma) da Procuradoria da Colômbia revelou números preocupantes sobre o aumento do abuso sexual contra cães. De acordo com relatórios oficiais, desde a implementação da Lei 1774 em 2016, foram recebidas denúncias de 61 casos de violações desses animais.

Os dados fornecidos pelo Grupo Gelma mostram uma distribuição alarmante desses abusos em diferentes regiões do país. Cundinamarca lidera com oito casos, seguido por Santander, Tolima e Medellín, com seis casos cada. Em outras regiões como Boyacá, Valle del Cauca, Magdalena Medio, Casanare, Huila, Cali, Norte de Santander, Antioquia, Cauca, César, Putumayo e San Andrés, também há relatos de abuso sexual contra cães.

A senadora Andrea Padilla, defensora dos direitos animais, expressou tristeza com essa situação. Ela apontou que, entre janeiro de 2019 e agosto de 2023, foram realizados processos judiciais por 45 crimes de abuso animal, com uma situação mais grave de abuso sexual de cães. No entanto, alertou que o número real pode ser muito maior, pois muitos casos não foram denunciados, conforme relatado pelo Diario Oriente.

Casos de zoofilia com cães têm causado indignação entre os colombianos. Apesar da rejeição social, a legislação atual na Colômbia considera esses atos como abuso animal, punível apenas com multas, o que tem gerado críticas de ativistas e defensores dos direitos animais.

Cães vítimas de abuso sexual sofrem graves consequências físicas e psicológicas, desde lesões internas até traumas comportamentais sérios.

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