Os chimpanzés do Zoológico de Magdeburg, no norte da Alemanha, foram vistos apenas com pequenos tufos de pelo no corpo. Segundo relatos, os chimpanzés têm arrancado os pelos uns dos outros porque estão estressados.

Os tratadores alegam que os chimpanzés simplesmente foram ‘higienizados demais’, de acordo com um aviso pendurado ao lado de seu recinto. Eles são conhecidos por se higienizarem mutuamente. É uma das muitas maneiras pelas quais as famílias dos animais se unem.

Já os ativistas pelos direitos animais disseram que a perda rápida de pelos não foi causada por higienização excessiva, mas sim que é um sintoma de ‘distúrbios psicológicos graves’. “Alguns deles tinham manchas calvas visíveis em suas cabeças, peitos e parte de trás dos ombros; alguns estavam agora quase completamente sem pelos. Além disso, alguns animais consumiram suas próprias fezes”, relatou a PETA em nota.

A PETA afirmou que esse distúrbio comportamental dos chimpanzés indicava ‘sofrimento significativo e contínuo’ causado por estresse, medo, tédio e frustração de estar em cativeiro, que podem fazer os animais se comportarem de forma estranha.

Apenas alguns anos atrás, em 2019, os chimpanzés protagonizaram uma fuga de sua área externa desse mesmo zoológico e os tratadores foram obrigados a transferi-los para uma jaula menor. O Zoológico de Magdeburg gastou £1,6 milhão na construção de um telhado à prova de fuga, mas ele só será concluído ainda este ano.

Em 2021, ativistas apresentaram uma queixa criminal contra o zoológico, mas ela foi rejeitada. Agora a PETA apresentou uma queixa contra o escritório do promotor que encerrou a investigação e exigindo uma decisão final sobre os procedimentos.

“Apelamos aos políticos e ao zoológico para eliminar completamente a captura de grandes primatas no Zoológico de Magdeburg,’ disse aa porta-voz da PETA na Alemanha, Dr. Yovnne Würz. “É um crime aprisionar grandes primatas.”

Nota da Redação: o aprisionamento de animais inocentes em zoos para entretenimento humano é cruel, covarde e isento de qualquer traço de consciência. Negar a liberdade a esses animais confinados em espaços limitados e inadequados compromete o bem-estar emocional e físico de todos eles. Uma afronta ao princípio fundamental de que os animais têm o direito intrínseco de viverem livres em seus habitats naturais. É fundamental que essas instituições sejam abolidas para contribuir na construção de um mundo mais ético e sustentável.