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INFLEXÃO

Catástrofes climáticas mataram 2 milhões de pessoas no mundo nos últimos 50 anos

3 de setembro de 2021
Milena Barbosa | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: Portal ClimaInfo

A Organização das Nações Unidas divulgou um relatório nessa quarta-feira (1) informando que o número de desastres, como inundações e ondas de calor, causados ​​pela mudança climática, aumentou cinco vezes nos últimos 50 anos, matando mais de 2 milhões de pessoas e custando 3,64 trilhões de dólares em perdas totais. O documento ainda revela que mais de 91% das mortes aconteceram em países em desenvolvimento.

Segundo o portal G1, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma que seu “Atlas” é a análise mais abrangente sobre mortalidade e perdas econômicas provocadas por desastres vinculados a fenômenos meteorológicos extremos. Foram examinados cerca de 11 mil desastres ocorridos entre 1979 e 2019, incluindo catástrofes como a seca de 1983 na Etiópia e o furacão Katrina em 2005.

Foto: Portal ClimaInfo

O relatório também mostrou uma tendência de aceleração, com o número de desastres aumentando quase cinco vezes da década de 1970 até a mais recente. E o crescimento de eventos climáticos extremos que vem se tornando mais frequentes devido ao aquecimento global.

Houve aumento nos custos dos eventos também, aumentando de 175,4 bilhões de dólares na década de 1970 para 1,38 trilhão de dólares na década de 2010, quando tempestades como Harvey, Maria e Irmã devastaram os Estados Unidos. “O número de fenômenos extremos está aumentando. Devido à mudança climática, estes serão mais frequentes e severos em muitas partes do mundo”, afirmou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, através do portal G1.

Foto: Reprodução | Veja

Entretanto, enquanto os perigos se tornaram mais caros e frequentes, o número anual de mortes caiu de mais de 50 mil na década de 1970 para cerca de 18 mil na década de 2010.“Sistemas aprimorados de alerta precoce de múltiplos perigos levaram a uma redução significativa na mortalidade”, acrescenta Taalas, em entrevista ao portal G1

A Organização Meteorológica Mundial espera que o relatório seja utilizado para auxiliar os governos a desenvolverem políticas para melhor proteger as pessoas.

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