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ESTUDO

Baleias que passam pela menopausa vivem mais, dizem cientistas

15 de março de 2024
2 min. de leitura
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Foto: Ilustração | Freepik

Cientistas descobriram que a menopausa em baleias está diretamente associada a uma maior longevidade. A maioria das espécies se reproduz até morrer, mas o estudo descobriu que, em algumas espécies, as fêmeas foram selecionadas pela evolução para viver mais e continuar cuidando de suas famílias mesmo após o fim da vida reprodutiva.

– Cientistas descobriram que baleias que passam pela menopausa são propensas a uma maior longevidade;

– Comparando a expectativa de vida de 32 espécies de baleias, a equipe descobriu que fêmeas narvais, belugas, piloto de nadadeiras curtas, falsas orcas e orcas – que passam pela menopausa – vivem em média quatro décadas a mais do que as demais espécies dentadas;

– A maioria das espécies se reproduz até morrer, mas com a menopausa as baleias são capazes de passar mais tempo cuidando de seus descendentes e, assim, aumentar sua expectativa de vida;

A descoberta foi publicada na revista Nature.

A equipe liderada por cientistas da Universidade de Exeter, na Inglaterra, comparou a expectativa de vida de 32 espécies de baleias, descobrindo que fêmeas narvais, belugas, piloto de nadadeiras curtas, falsas orcas e orcas – que passam pela menopausa – vivem cerca de quatro décadas a mais do que as demais espécies dentadas. O estudo foi publicado na revista Nature.

Com o fim da vida reprodutiva, as baleias são capazes de passar mais tempo com seus descendentes, aumentando, assim, sua expectativa de vida. “Vemos exatamente os mesmos padrões nas sociedades humanas, onde as mulheres têm um período reprodutivo semelhante ao dos nossos parentes primatas mais próximos, mas têm uma vida útil total muito mais longa”, disse o Dr. Sam Ellis, líder da investigação.

“O estudo das baleias sugere que é plausível que também nos humanos as mesmas pressões seletivas tenham significado que a menopausa evoluiu para produzir avós úteis e para reduzir a competição reprodutiva entre gerações”, explicou Rebecca Seer, professora de População e Saúde da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, à BBC.

Fonte: Olhar Digital

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