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Após sete meses, tribunal decide entregar pitbull Zico à ONG Animal, em Portugal

1 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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Por Rafaela Pietra (da Redação)

Uma juíza do Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja, em Portugal, decidiu – contra tudo e contra todos – dar provimento ao recurso da ONG Animal. O cão Zico, acusado de atacar uma criança em janeiro deste ano, foi entregue à organização e está agora sob sua responsabilidade.

O cão, com nove anos e de grande porte, foi levado em janeiro para ser ‘eutanasiado’ por decisão da veterinária municipal de Beja, depois do fato. Uma semana depois, a ONG entrou solicitou que o animal não fosse assassinado, e a morte do animal foi suspensa por decisão do Ministério Público de Beja, enquanto decorrem as investigações. Desde então, o cão, um pitbull com nove anos e de grande porte, esteve preso numa jaula isolada em ala especial para cães considerados “perigosos”.

Ainda que seja uma decisão provisória, a instituição já anunciou que vai buscar o animal ao canil de Beja e que vai passar a chamar-lhe Mandela.

“Garantimos que faremos de tudo para que a decisão se torne definitiva. Os próximos dias serão de viagem, retirada do Zico e seu internamento em Hospital Veterinário da nossa confiança. Daremos todas as notícias possíveis logo que que consigamos fazê-lo”, declararou a presidente da Animal e colunista da ANDA, Rita Silva.

Petição

Durante as investigações, mais de dez mil pessoas chegaram a assinar a uma petição, disponível na internet, pedindo que Zico não fosse assassinado.

A petição, dirigida ao Canil de Beja e à respetiva Veterinária Municipal, tinha como objetivo “lutar contra o assassinato do cão ‘Zico’ e de todos os outros ‘Zicos’ espalhados pelo país”, refere o texto.

O pitbull era tutelado por um tio do bebê que vive na mesma casa dos pais e avós da vítima. O cão, cujo comportamento era no mínimo negligenciado, estava deitado na cozinha da casa, de noite e com as luzes apagadas, quando o bebê tropeçou nele e então foi atacado, uma vez que o cão confundiu a criança com uma potencial ameaça.

O avô do bebê chegou a afirmar que o cão era dócil, sempre havia convivido com crianças em seus nove anos de vida e nunca tinha atacado ninguém.

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