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INOCENTE

Abaixo-assinado para salvar onça-parda contaminada com AIDS felina tem mais de 6 mil assinaturas

2 de junho de 2023
2 min. de leitura
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Foto: Márcia Foletto

O abaixo-assinado criado pelo advogado goiano Fernando Tibúrcio para tentar salvar uma onça-parda capturada em uma Área de Preservação Ambiental (APA) em Macaé de Cima (RJ) já conta com mais de 6 mil assinaturas. De acordo com o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Seropédica, onde o animal se encontra, o destino da onça permanece indefinido, porém o órgão busca identificar mantenedouros para a guarda e áreas aptas à soltura.

O Cetas não informou se ainda pretende sacrificar a onça e encaminhou nota comunicando que, “na última quinta-feira (25/5), o animal fora submetido a uma bateria de novos testes para confirmação ou exclusão do patógeno. Para o momento ainda não temos novas informações, porém trabalhamos na identificação de mantenedouros para guarda e áreas aptas à soltura”.

Batizada de FIVe pelo advogado Fernando Tibúrcio, a onça está desde 2022 no Cetas de Seropédica, na Baixada Fluminense, e corre o risco de ser sacrificada. O animal passou um tempo preso em um galinheiro, o que o fez contrair o vírus da imunodeficiência felina (FIV), que impossibilita a volta ao seu habitat, pelo risco de contaminação a outros da mesma espécie, que está em extinção. O caso foi mostrado em uma reportagem de Ana Lúcia Azevedo, publicada no jornal O Globo.

No texto do abaixo-assinado, o advogado explica que “somos minha esposa Mírian e eu proprietários de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, uma unidade de conservação privada reconhecida pelo ICMBio que foi cadastrada recentemente pelo Ibama como a primeira Área de Soltura de Animais Silvestres do estado do Amazonas. A RPPN Ajuricaba é constituída por três ilhas com espaço suficiente para abrigar um predador de topo como a onça-parda de Seropédica. E também para abrigar, quem sabe, uma fêmea infectada com o vírus, lembrando que a transmissão da FIV durante a gestação é um evento menos frequente”.

Para os interessados em contribuir com o abaixo-assinado, basta acessar este link.

Fonte: A Redação

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