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Volkswagen lança SUV elétrico com bancos de “couro de maçã”

16 de abril de 2019
2 min. de leitura
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Montadora alemã já adiantou que pretende lançar pelo menos 80 veículos elétricos até 2028 (Fotos: Divulgação)

A Volkswagen anunciou este mês o lançamento do SUV elétrico ID Roomzz, que traz, entre os diferenciais, bancos de “couro de maçã” criados a partir de resíduos do suco de maçã.

Segundo a Bloomberg, o veículo foi lançado para rivalizar com o Model X, da Tesla. Inclusive a montadora alemã já adiantou que pretende lançar pelo menos 80 veículos elétricos até 2028.

O uso de maçã como alternativa ao couro tem se tornado cada vez mais comum. O designer francês Philippe Starck criou recentemente uma coleção de móveis revestidos com “couro de maçã”. A matéria-prima que recebeu o nome de Apple Ten Lork é desenvolvida pela empresa italiana Frumat, que recicla resíduos biológicos industriais para criar produtos sustentáveis.

Denúncias de testes em animais e fraude nos escapamentos

Em 2018, a Volkswagen se envolveu em diversas polêmicas. A empresa foi denunciada por financiar testes com animais para avaliar os efeitos da fumaça do escapamento de motores a diesel. De que forma isso foi feito?

Mantendo macacos em câmaras herméticas e os obrigando a inalarem as partículas de exaustão do diesel. Imagens dessa prática na indústria automotiva aparecem no documentário “Dirty M oney”, lançado em janeiro de 2018 na Netflix, e criado por Alex Gibney.

A denúncia, que ganhou força após o escândalo da fraude nos escapamentos, obrigou a Volkswagen a se manifestar publicamente. A montadora emitiu uma carta assumindo o compromisso de abandonar a realização de testes em animais.

Em junho do ano passado, a denúncia foi precedida pelo escândalo de fraude em 600 mil veículos montados ilegalmente para dar a impressão de que a montadora cumpria os padrões de restrição de poluição automotiva.

O custo para a Volkswagen foi de dezenas de bilhões de dólares em acordos e multas, além da demissão de diretores-executivos e a prisão de outros altos funcionários da companhia. A situação piorou com a revelação de que a Volkswagen e outras montadoras alemãs financiaram pesquisas com animais.

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