Uma vistoria feita a pedido da Polícia Civil no espaço onde capivaras foram cercadas no Lago do Café para evitar a contaminação da febre maculosa constatou que machos e fêmeas estão juntos no local, o que não evita que elas se procriem. Um acasalamento entre os roedores foi flagrado e há suspeita, no inquérito policial, de que uma das capivaras esteja grávida. A procriação dos animais aumenta os riscos de contaminação porque os filhotes podem nascer com a doença.
A falha no confinamento vai na contramão da decisão tomada pela Prefeitura de sacrificar os roedores para eliminar os riscos de contaminação. A data do abate não foi divulgada e causou mobilização dos ambientalistas. As capivaras estão confinadas no Lago do Café desde 2008, quando um trabalhador do parque morreu vítima da doença.
O espaço do confinamento, de 2,5 mil m², é cercado por placas de alumínio com aproximadamente 1 metro de altura. A área é dividida por um outro cercado que deveria separar machos e fêmeas. No entanto, um dos lados está totalmente vazio.
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Fonte: CBN Campinas