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Veja respostas para as 10 maiores dúvidas sobre veganismo

2 de novembro de 2016
4 min. de leitura
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Engana-se quem pensa que a alimentação vegana é sinônimo de passar fome e se restringe apenas a saladas. Até porque veganismo não se resume àquilo que se come. Uma das bases da filosofia de vida vegana é que todas as vidas têm o mesmo valor: um ser humano é tão importante quanto um boi, uma galinha, um macaco ou uma formiga.

Assim, além de não consumir nenhum produto alimentício de origem animal, os praticantes da filosofia vegana buscam não utilizar vestimentas de couro, bem como produtos de uso doméstico e cosméticos que sejam testados em animais.

Todavia, ainda tida como “frescura” por parte da sociedade brasileira, esse tipo de alimentação traz algumas dúvidas ao público. O empresário e estudioso do ramo de alimentação vegana Albert Kribely comenta as 10 maiores dúvidas sobre o veganismo:

1) Vegetarianismo e veganismo são a mesma coisa?
MITO: A dieta vegetariana pode ser adotada por motivos diversos, principalmente saúde, ética ou religião. Já o veganismo tem como foco principal a questão ética pela não exploração animal, e isso implica em uma dieta mais radical. O vegano não consome nenhum produto de origem animal — por exemplo, carne, leite e todos os seus derivados, até mel e lã. Já no vegetarianismo, não se consome carne, porém é permitido produtos de origem animal como ovos e laticínios.

2) Todos os veganos têm deficiência de cálcio?
MITO: O leite de vaca é de fato uma fonte de cálcio extremamente relevante, mas existem outras maneiras de obtê-lo. Há uma infinidade de leites vegetais fortificados com alto teor de cálcio e nutrientes equivalentes ao leite de vaca. Consumir tofu, couve, linhaça e brócolis repõe cálcio no organismo.

3) É prejudicial ao organismo consumir grandes quantidades de soja?
VERDADE: Nada em excesso faz bem. É necessário manter um equilíbrio com os demais alimentos consumidos, como folhas, sementes e frutas. Até um certo ponto é, sim, permitido consumir soja em grandes quantidades, mas com cuidados médicos para cada caso.

4) A alimentação vegana é benéfica à saúde?
VERDADE: Estudos apontam que pessoas que adotaram o estilo de vida vegano apresentaram menos quantidade de colesterol no organismo e menos chances de desenvolver leucemia e qualquer tipo de câncer.

5) Veganos perdem peso com facilidade?
MITO: Uma dieta vegana pode ser uma maneira saudável de perder peso, mas precisa estar atrelada a uma rotina regular de exercícios físicos. A dieta vegana não tem baixo teor de gordura, e não necessariamente garante a perda de peso com maior facilidade.

6) Crianças podem ser veganas?
VERDADE: A dieta vegana pode ser aplicada pelas crianças, desde que seja muito bem planejada, com acompanhamento de nutricionista e com bastante cuidado.

7) Veganos não consomem nenhum tipo de proteína?
MITO: Existem proteínas de origem vegetal que podem ser encontradas no feijão, grão-de-bico, lentilha, brócolis, cogumelos ou soja. Amêndoas e nozes são alimentos, por exemplo, que também contém proteínas.

8) Quem se torna adepto da dieta vegana nunca fica doente?
MITO: Quem leva um estilo de vida vegano não está imune a doenças. Porém, estudos indicam que pessoas sem pré-disposições a doenças e que adotaram dietas veganas tendem a ficar doentes com menos frequência devido ao tipo de alimentação mais saudável e equilibrada.

9) Veganos têm mais dificuldade para ganhar massa muscular?
MITO: A combinação de cereais como arroz, milho e aveia com leguminosas como feijão, soja e lentilha garante a mesma quantidade de proteína encontrada em carnes e ovos.

10) A dieta vegana é mais cara?
VERDADE: Por ser mais saudável e possuir menos produtos ultra-processados, a dieta vegana tem sim alguns valores mais caros. Mas calma! Isso não significa uma diferença absurda. Atualmente existem muitos produtos disponíveis no mercado em uma variedade de tipos marcas, o que facilita para o adepto a dieta escolher qual é o mais acessível para ele. Além disso, armazenando de forma correta grãos, cereais, legumes e outros, é possível criar uma dieta mais barata e acessível.

Fonte: Metropoles

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