As doenças zoonóticas têm estado em destaque no mundo inteiro desde o início da pandemia do novo coronavírus – SARS-CoV-2. Mas o ano de 2019 também teve registros de milhares de infecções.
Mais de 3.000 pessoas foram infectadas com a brucelose (uma doença bacteriana zoonótica altamente contagiosa), em Lanzhou, no noroeste da China. Os sintomas incluem dores de cabeça, dores musculares, fadiga e febre.
A brucelose pode ser transmitida de pessoa para pessoa, mas geralmente é adquirida por meio do contato com animais de fazenda ou pelo consumo de leite ou carne infectados.
Acredita-se que o surto foi causado, por um vazamento de gás residual contaminado em uma fábrica que produz vacinas para animais. Investigação de autoridades locais, apontaram que a empresa usava desinfetantes vencidos, permitindo assim que bactérias residuais fossem liberadas em forma de gás.
Segundo as investigações, o vazamento começou no final de julho e continuou até o final de agosto do ano passado. No fim do ano passado, foi relatado que 181 pessoas em uma instalação de pesquisa veterinária próxima haviam sido infectadas e, em janeiro deste ano, as autoridades revogaram a licença de produção da vacina da empresa. A escala total do surto não foi amplamente divulgada até o momento.
Além dos 3.245 casos confirmados, outros 1.401 residentes testaram “preliminarmente” positivo para brucelose, e mais casos são esperados. Nenhuma morte foi associada ao surto, mas as pessoas infectadas podem apresentar complicações de longo prazo, como artrite.
Gratidão por estar conosco! Você acabou de ler uma matéria em defesa dos animais. São matérias como esta que formam consciência e novas atitudes. O jornalismo profissional e comprometido da ANDA é livre, autônomo, independente, gratuito e acessível a todos. Mas precisamos da contribuição, independentemente do valor, dos nossos leitores para dar continuidade a este imenso trabalho pelos animais e pelo planeta. DOE AGORA.