Ativistas pelos direitos animais enviaram uma carta ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) pressionando para que o órgão investigue o explorador de animais Tim Stark, proprietário do zoológico de beira de estrada Wildlife in Need em Charlestown, em Indiana.
Um vídeo mostra Stark manipulando cruelmente um bebê urso durante seu evento regular chamado “Hora de brincar com um bebê tigre”.
A PETA, responsável pela carta, também instou o USDA a resgatar o bebê, informou a organização em seu site.
As imagens mostram Stark agarrando o filhote de 14 semanas que, na natureza, estaria com sua mãe durante os dois primeiros anos de vida. Depois, ele balança a ursa pela boca, gerando um risco de danificar seus dentes, seu dorso e músculos do pescoço.
Mesmo depois de ser colocada no colo de Stark, ela grita extremamente apavorada conforme tem as orelhas puxadas para trás, urina de terror e até mesmo morde a mão do proprietário do zoo.
Stark aterrorizou a pequena ursa na frente de uma multidão barulhenta enquanto ela gritava, lutava para escapar e o atacava para se defender.
A PETA se prontificou a ajudar as autoridades a localizar um santuário respeitável para o filhote traumatizado, que deve receber o cuidado de que precisa desesperadamente.
Segundo os ativistas, Stark possui uma longa história de abuso de animais. Ele se declarou culpado pelo tráfico de uma jaguatirica ameaçada em 2008 e registros do USDA mostram que ele repetidamente não documentou as transferências de muitos animais protegidos para suas instalações.
Em 2013, ele alegou que dois bebês leopardos sofriam de doença óssea metabólica apesar de admitir nunca ter encaminhado os animais para um veterinário.
Após algumas semanas, um leopardo foi encontrado morto, e Stark alegou ter espancado outro felino até a morte com um taco de beisebol depois de encontrar o animal ofegante em busca de ar. Ele também foi flagrado em um vídeo dizendo aos visitantes para bater no nariz de tigres caso eles fossem muito “rudes”.