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MAUS-TRATOS

Universitária é suspeita de drogar gato ao forçá-lo a usar "loló" em Goiás

A Polícia Civil investiga o caso para identificar os envolvidos e descobrir se a substância era, de fato, "loló"

1 de outubro de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
3 min. de leitura
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Foto: Reprodução

Uma universitária está sendo investigada em Anápolis, no estado de Goiás, por suspeita de forçar um gato a usar “loló”, uma droga sintética de efeito alucinógeno que pode causar problemas de saúde no animal, além de submetê-lo ao risco de acidentes, já que a ingestão da substância prejudica a coordenação motora.

O caso foi denunciado à Polícia Civil após um vídeo que registrou a cena repercutir na internet. Nas imagens, é possível ver que uma pessoa segura o gato enquanto a jovem aperta uma lata diante do focinho do animal. Uma substância aparece no ar logo após o ato.

Assustado e incomodado, o gato reage e joga a cabeça para trás no momento em que a lata é apertada pela garota. A cena acontece dentro de um carro e parece ser realizada como uma forma de divertimento.

Na quarta-feira (29), a Polícia Civil confirmou ter aberto um inquérito e iniciado uma investigação. De acordo com as autoridades, o objetivo é apurar se o conteúdo colocado dentro de uma lata de refrigerante era, de fato, a droga conhecida como “loló”, feita de solventes, essências e éter.

Os investigadores também estão empenhados em descobrir quem são os jovens que aparecem no vídeo e em investigar se a mulher que divulgou as imagens esteve envolvida nos maus-tratos contra o gato.

Nas redes sociais, dezenas de pessoas criticaram a atitude da universitária e pediram punição para o caso. “Como que a pessoa tem coragem de dar droga para o gato? E ainda postar uma barbaridade dessa?”, escreveu uma internauta. “Quer se acabar usando droga? O problema é seu, mas fazer isso com um animal incapaz de se defender é crueldade, covardia, crime”, escreveu outra.

Confira o vídeo:

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