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Universidade revela dados alarmantes sobre tráfico de animais na Colômbia

27 de novembro de 2013
2 min. de leitura
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Por Simone Gil Mondavi (da Redação – Argentina)

Foto: divulgação
Foto: divulgação

As tartarugas, papagaios e macacos são três das espécies com mais tráfico na Colômbia, onde uma média de 160 animais são resgatados todos os dias, de acordo com a Agência de Notícias da Universidade Nacional da Colômbia. As informações são de Prensa Latina.

Entre os mais afetados por este flagelo estão os departamentos de Sucre, Valle del Cauca, Córdoba, Santander e Bolívar e de outras regiões do país como a Amazônia, Antioquia, Casanare, Putumayo, Choco e as planícies orientais.

“Às vezes as pessoas compram um animal porque eles acreditam que resgatando pelo menos um, estão fazendo algo para preservá-lo, mas não, enquanto o revendedor lucra, ele vai continuar com o negócio”, disse a diretora da Unidade de Resgate e Reabilitação de Animais Silvestres da Universidade, Claudia Brieva em uma declaração ao jornal El Espectador.

Neste país andino o tráfico de animais silvestres é a quarto negócio ilegal com mais receitas depois do tráfico de drogas, armas e o tráfico de seres humanos.

Entre os animais mais vulneráveis ​​estão também os jacarés ambicionados por sua pele, as iguanas, ursos, e jiboias, que são domesticados, as araras por sua plumagem e cracas e veados para a comercialização de sua carne e pele.

Os números oficiais da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) percebe que o tráfico de animais gera 17 milhões de dólares americanos por ano, ou seja quase 40 milhões de reais por ano.

De acordo com um artigo publicado pela especialista Francesca Colombo no site Tierramerica, centenas de milhares de espécies consideradas “exóticas” são traficadas da América Latina para a Europa, e três a cada quatro delas morrem antes de chegar ao seu destino.

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