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Universidade dos EUA segue tendência e proíbe a vivissecção no curso de medicina

22 de maio de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Reprodução/Uol
Reprodução/Uol

A Escola de Medicina da Universidade John Hopkins anunciou na última quarta-feira (18) que irá parar de utilizar animais vivos durante a formação de novos médicos.

Por muitos anos, os procedimentos cirúrgicos em porcos vivos foram realizados por estudantes da instituição, mas a faculdade de Medicina agora se junta à tendência de usar simulações em computadores para realizar o treinamento de profissionais, diz o portal HUB.

Como quase todas as escolas médicas do país deixaram de usar animais vivos no curso de medicina e provaram que essas experiências não são essenciais, a Hopkins decidiu que o uso de animais vivos em cirurgias deve acabar “, escreveu a escola em um comunicado enviado aos estudantes.

A escola convocou uma força-tarefa no ano passado para examinar a prática do uso de animais vivos, mas avaliou a conduta como “o aspecto mais controverso da nossa faculdade de medicina”.

Após meses de investigação e inquéritos, a força-tarefa composta por estudantes e educadores de dentro e fora da universidade finalmente concluiu que as experiências de laboratório com animais vivos “não são essenciais para o desenvolvimento profissional do estudante de medicina.”

O Comitê para a Medicina Responsável, que tem lutado contra o uso de animais em treinamentos médicos desde a década passada, aplaudiu a decisão.

Segundo o comitê, agora apenas a Universidade do Tennessee, em Chattanooga, é a única escola de medicina da região dos Estados Unidos e Canadá que utiliza animais vivos durante a formação de novos profissionais.

Há 10 anos, quando o comitê lançou sua primeira campanha, 30 entre 197 escolas de medicina dos Estados Unidos e do Canadá ainda usavam animais vivos, informou o The Baltimore Sun.

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