(da Redação)
Lauren Fern Watt e sua cachorra Gizelle eram as melhores amigas. Elas passaram por grandes experiências de vida juntas, e estavam sempre unidas para dar apoio uma à outra. Quando Gizelle foi diagnosticada com câncer ósseo terminal, Lauren tornou-se determinada a ficar forte e continuar a aventura de uma vida com sua melhor amiga. Segundo a reportagem, juntas, a dupla veio com uma lista de coisas a fazer para ser completada nos últimos meses de vida de Gizelle, e foi “épico”. As informações são do One Green Planet.
“Foi a minha missão para agradá-la e explorar as alegrias da vida”, escreveu Lauren. “Fugiríamos da cidade e procuraríamos por cachoeiras, cozinharíamos e tiraríamos uma soneca na grama. Nós pularíamos no oceano sem toalhas, apenas para aproveitar o sol secando em nós, e nunca me importaria com detalhes como areia no carro”.
Lauren está compartilhando a sua história e de Gizelle com o mundo. Aqui estão fotos de sua incrível lista de aventuras.
“Gizelle e eu sempre costumávamos assistir ‘A Pequena Sereia’ juntas, e uma cena favorita era aquela em que Ariel era conduzida em um barco pelo príncipe Eric. Então, eu estava determinada a colocar todos os 70 quilos de minha filhote assustada em uma canoa”.
“Como a maioria dos nova-iorquinos, Gizelle e eu temos um pouco de repulsa pela Times Square. Apesar disso, ainda é um marco famoso de Nova York; então eu decidi que iríamos às 6h45 da manhã, antes dos personagens de desenhos animados em tamanho natural e os turistas pudessem entupir as calçadas”.
“Gizelle adorava andar de carro, então eu aluguei um e fui com ela e minha melhor amiga Rebecca fazer uma viagem de quatro dias só para meninas, através de New England, sem destino em mente. Nos revezamos em colocar a cabeça para fora da janela, não se preocupando com trabalho, prazos, ou meninos”.
“Por um dia inteiro, Gizelle e eu nos sentamos no Washington Square Park, no centro de Nova York, e ficamos olhando as pessoas”.
“Gizelle sempre tinha sido a companheira para conhecer rapazes em passeios no East Village. Então, foi a vez dela. Quando eu descobri que um amigo estaria dando uma festa com 19 adoráveis cães solteiros na lista de convidados, eu sabia que essa era a chance de Gizelle conhecer alguém especial”.
“Depois que descobri que ela estava morrendo, pelos de cão na minha cama, outrora proibidos, e baba no meu rosto não pareciam importar tanto como passar o tempo abraçada com Gizelle. Ela me ensinou que o amor é o presente mais maravilhoso que posso receber, e é a melhor coisa que eu tenho para dar”.
“Ouvi que Gizelle não sobreviveria até o Natal, mas em janeiro nós nos sentamos à beira-mar no Maine, em um dia no qual nevou, no dia antes dela morrer. Parte de mim se perguntou se este era o seu plano o tempo todo – me levar em uma aventura, sabendo que terminaríamos em uma praia deserta sozinhas…Eu sabia que ela iria viver através de minhas experiências, e que eu dei a ela a melhor vida que eu podia. E isso, para mim, foi infinitamente renovador”.