O pesquisador Maicon Saul Faria está no aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, desde segunda-feira (25), à procura do gato de estimação dele, que fugiu no momento em que funcionários transferiam as bagagens na pista. Faria retornava para Campinas depois de férias em Palmas. A capital federal seria apenas uma conexão.
O passageiro viu a hora em que o animal, chamado Esquilo, escapou. “Saí correndo pelo finger [rampa de embarque e desembarque], porque dificilmente um funcionário conseguiria pegá-lo. É um gato arisco”, conta. Maicon ainda não sabe como o animal conseguiu sair da caixa de transporte, que estava com o lacre arrebentado.
Nas primeiras horas de busca, ele contou com a ajuda de funcionários da Infraero e a Gol, companhia pela qual viajava. O pesquisador virou a noite desta segunda-feira (25) no aeroporto atrás do gato. Nesta terça-feira, continuou a procura. Ele imprimiu e distribuiu cartazes entre as pessoas que trabalham no terminal e decidiu que só vai deixar Brasília depois que encontrar Esquilo.
“Eu não tenho filhos. Esse é um gato que recebi filhote, dei mamadeira, cuidei a vida inteira. É difícil você perder algo que cuidou, alimentou e protegeu. É como se fosse um ente da minha família”, justifica o pesquisador. A Gol está pagando alimentação e hospedagem ao passageiro. O G1 entrou em contato com a Gol e aguarda resposta.
‘Pinpoo’
Em 2 de março deste ano, o cão ‘Pinpoo’ desapareceu pouco antes de embarcar em um voo que iria de Porto Alegre para o Espírito Santo. Ele foi localizado 15 dias depois, na capital gaúcha. O cão também seria transportado pela Gol. Na ocasião, a empresa aérea alegou que o cachorro passou por todos os procedimentos previstos pela legislação, mas no trajeto para o avião, forçou a grade da embalagem que o transportava e fugiu para a área restrita do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.
Fonte: G1