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Tartaruga marcada no México em 2005 ressurge no Japão

8 de agosto de 2013
2 min. de leitura
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Por Patricia Tai (da Redação)

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Uma tartaruga loggerhead capturada e tarjada por pesquisadores na costa do México em 2005 foi vista novamente em um trecho das águas quentes da Península de Baja (Baixa Califórnia, situada ao noroeste do México). As informações são da Nature World News.

Ela havia sido visa no início do mês de Julho no Japão, nas margens do extremo sul da ilha de Yakushima, de acordo com a agência Kyodo News.

Um turista viu uma placa de metal no corpo da tartaruga com as letras “NOAA” – sigla da entidade Administração Atmosférica Oceânica Nacional Americana.

Um museu em Yakushima confirmou que a tartaruga marcada é a primeira ocorrência conhecida de uma loggerhead que tenha atravessado o Oceano Pacífico do México para o Japão, segundo a Kyodo News.

De qualquer forma, Yakushima é um destino popular entre as tartarugas loggerhead. As praias desta ilha são conhecidas por apresentarem as mais altas de todo o Japão em ocorrências de pouso e depósito de ovos dessa espécie.

O NOAA informou que as tartarugas loggerhead do Pacífico costumam migrar aproximadamente 12 mil km entre as praias do Japão onde fazem ninhos e terras da costa do México, onde encontram reservas alimentares.

Autoridades de Yakushima contataram a NOAA para saber que a tartaruga foi capturada na costa de Baja em Setembro de 2005.

O jornal Kyodo divulgou que a tartaruga não pôs ovos em Yakushima por causa de uma aparente lesão em suas nadadeiras.

Takashi Ishihara, pesquisador senior da ONG Sea Turtle Association do Japão, disse ao Kyodo que loggerheads nascidas no Japão viajam para águas próximas do México na corrente de Kuroshio, antes de voltarem para se reproduzir na mesma área em que nasceram.

Não está claro quanto tempo leva este processo, mas a descoberta da tartaruga tarjada “mostrou pela primeira vez que as tartarugas marinhas são sexualmente maduras com cerca de seis a sete anos”, disse Ishihara, que também afirmou que esse dado é valioso para analisar a vida e a ecologia das tartarugas marinhas.

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