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Semana de Conscientização termina no Dia Internacional dos Animais

3 de outubro de 2017
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A Semana de Conscientização dos Direitos dos Animais, que teve início dia 28 de setembro e termina amanhã, 4 de outubro,  e faz parte do calendário de eventos oficial do Estado de SP, foi criada por meio da Lei 15.431/2014 do deputado estadual Feliciano Filho (PSC). “A forma como tratamos os animais é um retrato do nosso grau de civilidade. Ao criar a Semana de Conscientização dos Direitos Animais minha intenção foi estimular a reflexão da sociedade sobre as dores impostas sistematicamente aos animais, sejam eles domésticos, domesticados, silvestres ou exóticos”, explica.

“Os animais são seres sencientes. Eles sentem amor, medo e angústia. Mas não podem se defender, não têm voz e nem a quem recorrer. Por isso que gostaria de ressaltar a importância da proteção animal e de todos que dedicam seu tempo, ou parte dele, a defender os direitos dos animais”, ressalta.

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Feliciano comenta que o trabalho realizado pelos protetores de animais é árduo, dispendioso e, muitas vezes, pouco reconhecido: “Os protetores enfrentam um turbilhão de dificuldades como transporte para resgates, lares temporários, auxílio veterinário e medicamentos. Isso sem falar em seu incansável trabalho corpo a corpo de conscientização, mostrando a importância da castração, da posse responsável e de combate ao abandono e maus-tratos”.

E salienta: “Por outro lado, mesmo tomando para si um trabalho que deveria ser do Poder Público, os protetores têm que enfrentar também o descaso de governantes míopes, que não alocam recursos para programas de castração, não dialogam com a proteção animal, dificultam a implantação de políticas públicas e chegam até a vetar emendas e legislações vitais para o bem-estar animal”.

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O deputado chama também a atenção para um dado importante levantado pelo FBI – Federal Bureau of Investigation (Departamento Federal de Investigação dos EUA): “Há ainda um cenário mais obscuro por trás da violência cometida contra os animais. Recentes pesquisas comprovam que esse tipo de crueldade está diretamente ligada a personalidades perigosas para a sociedade. Psicólogos, sociólogos e criminologistas constataram que a maior parte dos atos de crueldade contra animais precedem os atos de violência contra humanos. Segundo o FBI, 80% dos serial killers começam sua vida de crimes matando animais e quase todo lar onde há violência doméstica há também violência contra animais”.

Segundo ele, ensinar a população a respeitar outras formas de vida e conscientizar sobre a existência de Leis que consideram crime os atos de crueldade contra os animais contribui para a formação de uma população mais atuante, consciente, responsável e solidária: “Conscientizar para os direitos animais é dever de todos nós”, conclui.

* Fátima ChuEcco é jornalista ambientalista e atuante na causa animal

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