(da Redação)
Seis supostos caçadores de tigres foram mortos pela polícia no último domingo, na maior floresta de manguezal do mundo que fica no sudoeste de Bangladesh, onde o número de tigres está rapidamente declinando. As informações são do Ecorazzi.
Harendranath Sarker, oficial da polícia local, disse que as autoridades recuperaram seis corpos após uma troca de tiros com uma gangue de caçadores suspeitos, na floresta de Sundarbans. Eles também encontraram, junto aos homens, armas de fogo e as peles de três tigres adultos.
“O tiroteio durou cerca de 15 a 20 minutos. Nós recolhemos as peles de três tigres, cinco armas, e munição. Pela aparência e cheiro das peles, parecia que os animais haviam sido mortos há não mais que uma semana atrás”, disse ele à BBC.
A floresta de 10.000 quilômetros quadrados, que fica entre Bangladesh e Índia e é um patrimônio mundial da UNESCO, é lar de espécies criticamente ameaçadas, como os tigres Royal Bengal. Embora 440 tigres tivessem sido registrados vivendo lá em 2004, uma nova pesquisa que foi finalizada em Abril deste ano estima que somente 100 tigres restaram na floresta de Sundarbans.
Especialistas afirmam que a percepção de queda dramática é devida a métodos mais precisos de pesquisa, mas também, é claro, à caça galopante.
As notícias vieram em meio à comemoração do “World Lion Day”, uma campanha global que celebra os reis das florestas com a intenção de preservar a espécie da extinção. Conforme proclama o site, “Perder os leões do nosso mundo é como perder parte de nosso patrimônio global”. Sente-se que o mesmo pode ser dito sobre o primo do leão, que é o tigre, e sobre todos os outros animais que vêm sofrendo nas mãos de caçadores.