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Segunda chance: 150 Jabutis são repatriados para o Nordeste

12 de agosto de 2015
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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Nessa segunda-feira, 10 de agosto, 150 jabutis-piranga partiram do CRAS (Centro de Recuperação de Animais Silvestres) localizado no PET (Parque Ecológico do Tietê) em São Paulo, com um destino muito especial, o município de Vitória da Conquista, na Bahia.
O trabalho faz parte dos esforços da equipe do CRAS, que cumpre mais uma vez sua principal missão de dar uma segunda chance para animais silvestres, que foram privados de viverem livres em seu habitat.
Os répteis chegaram ao Centro no PET, que é administrado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica), vítimas do tráfico de animais silvestres – o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para armas e drogas- e após passarem por avaliações e um período de cuidados puderam retornar ao Estado onde são naturais, no Bahia.
O CRAS
Há mais de 27 anos, o CRAS recebe diversas espécies pelas mãos de profissionais ligados ao IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), à Polícia Militar Ambiental, ao Corpo de Bombeiros e ao Centro de Controle de Zoonoses. Em alguns casos especiais, são entregues de forma voluntária por seus guardiões, que os mantinham em cativeiro como animais domésticos.
A unidade realiza um importante papel em prol do meio ambiente, pois trata de animais apreendidos ou resgatados pelos órgãos fiscalizadores. Inaugurado em 1986, o CRAS cuida de várias espécies, desde as mais comuns até às ameaçadas de extinção. Anualmente, recebe em média sete mil animais.
Após a recepção, mamíferos, répteis e aves são identificados por espécie, sexo e procedência, passam por uma avaliação de seu estado físico para obter o tratamento mais adequado e são registrados para, finalmente, receberem uma anilha ou microchip com seus dados. Vale ressaltar, que o núcleo atende apenas animais de pequeno porte, tais como araras, papagaios, gavião, macacos, cobras, tartaruga e jabutis, além de muitos pássaros.
Para atender a demanda dos bichos enviados para o CRAS é mantida uma equipe composta por veterinários, biólogos e tratadores em uma estrutura totalmente adaptada com ambulatório e laboratório, viveiros, salas de internação, cirurgia e de necropsia, além de cozinha para o preparo da alimentação animal, atuando em uma área total de 600 mil metros quadrados.
Fonte: MaxPress

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