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Sapatos também podem ser veganos

20 de dezembro de 2015
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 Alejandro Pérez fundou a NAE com a mulher, Paula Alberto Frias
Alejandro Pérez fundou a NAE com a mulher, Paula
Alberto Frias

Os sapatos que Alejandro Pérez calça parecem de pele, mas não são. O empresário tem o veganismo como filosofia de vida — que partilha com a mulher, Paula, e com as duas filhas — e não andaria com calçado feito à base de pele ou de qualquer outro material que atentasse contra a vida de animais. Há menos de uma década, encontrar sapatos que lhe satisfizessem as medidas das suas preocupações éticas era uma odisseia para este espanhol que vive há duas décadas em Portugal. Contudo, hoje já dispõe de uma oferta razoável, muito à conta da marca de calçado vegan que lançou, em 2008, com a mulher, a NAE (No Animals Exploitation) e que, depois de se ter implantado nos mercados externos, inaugura este sábado o primeiro espaço em nome próprio em Portugal, na Lx Factory, em Lisboa.

Fabricados em quatro fábricas portuguesas, os sapatos NAE utilizam materiais alternativos ao couro e com impacto reduzido no ambiente, como as microfibras, a borracha natural, o pneu reciclado ou a cortiça. “Na próxima coleção, para o verão, vamos apresentar modelos feitos à base de politereftalato de etileno (PET), proveniente de embalagens de plástico recicladas”, conta o empresário de 42 anos. A coleção seguinte, de inverno, apresentará o Piñatex, material têxtil inovador produzido a partir das fibras das folhas de ananás.

*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.

Fonte: Expresso

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