Por Lilian Regato Garrafa (da Redação)
Manchetes anunciam que o rio Capibaribe, que corta a cidade de Santa Cruz do Capibaribe (PE), foi vítima de ‘crime ambiental’. A população e os veículos de massa se indignam porque já não se consegue mais esconder o que denuncia o massacre por trás das paredes do matadouro: o sangue inunda o rio, “mancha a beleza” da cidade, transborda o sofrimento dos animais mortos para consumo. O mais grave é que as principais vítimas são completamente desconsideradas nas denúncias.
A administração municipal procura uma solução para tapar o problema. Mas o que se espera é que a prefeitura não se contenha em simplesmente esconder ou destinar o sangue a outro escoadouro. Que esta imagem fique nos olhos, na mente e no coração de quem se recusa a pensar na cruel realidade que é a curta vida e a dolorosa morte dos animais escravizados para o abate. Deixar de matá-los é a solução mais sensível, simples, ética, coerente e eficaz.