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Restaurante Casa Verde é opção vegana em Porto Alegre (RS)

22 de janeiro de 2010
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Porto Alegre, em especial o Centro, oferece um variado espectro de espaços dignos de serem frequentados. Desde o fim do ano passado, ganhou mais um: a Casa Verde, uma pequena e simpática casa que não é verde, mas lilás. Uma das diferenças dela é o seu estilo rock n’ roll de ser vegetariano e sua associação com o Grupo pela Abolição do Especismo de Porto Alegre, o Gaepoa.

Especismo é um tipo de preconceito, assim como o racismo e o sexismo. É o preconceito de espécie, pelo qual humanos se colocam numa posição superior a dos outros animais e entendem que podem matá-los e explorá-los. O grupo (Gaepoa) reúne pessoas de diferentes ocupações, idades, preferências, que têm em comum o entendimento de que animais não são coisas nem propriedade humana, do que resulta serem veganos.

Veganismo é um estilo de vida no qual não se utiliza nada que provenha da exploração animal. Por isso, veganos não usam lã, couro ou seda, não vão a espetáculos como circos com animais, zoológicos e rodeios, não compram animais de estimação, mas adotam os de rua, não utilizam produtos de limpeza ou higiene testados em animais e também não comem nada que tenha origem animal, ou seja, ovos, mel, carne, leite e derivados.

‘Essa tribo vive do quê?’, perguntam-se alguns. ‘E o que vocês comem?’ Todos os alimentos de origem vegetal: grãos, cereais, legumes, frutas, cogumelos e algas, além de leites variados. Quem quiser conhecer veganos ou provar o que eles comem e como pensam agora encontra na Cidade Baixa a Casa Verde. Ali, há materiais das campanhas do grupo, música ao vivo, mateadas com ciência (debates sobre direitos dos animais), saraus, dança e muita coisa boa de comer.

O casal Carol e Leo, defensores dos direitos dos animais, já preparava refeições em casa. Com o crescimento da demanda, se deram conta de que estava na hora de ter um local fixo, mas não um local qualquer. Teria de ter consciência sobre os direitos dos animais. A parceria com o Gaepoa foi selada no final de 2009, com a realização de campanhas como: ‘Neste Natal, não Coma o Presépio’, o sarau erótico pelo Dia Mundial sem Pele e o Dida, Dia Internacional dos Direitos dos Animais.

Texto enviado por Maria de Nazareth Agra Hassen, coordenadora do Grupo pela Abolição do Especismo Porto Alegre (Gaepoa)
Fonte: Zero Hora

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