“Estamos observando mudanças nas populações locais de peixes do recife devido ao aquecimento das temperaturas dos oceanos, particularmente nos países caribenhos que estão mais próximos ao equador, como Trinidad e Tobago”, declarou Ravi Maharaj, autor e candidato ao Ph.D no Instituto para os Oceanos e Pescas.
A pesquisa analisou o tamanho dos recifes nas zonas econômicas exclusivas (ZEE) – estimado a partir de imagens de satélite – de nove países do Caribe e verificou o impacto do aumento da temperatura oceânica sobre os peixes. Os pesquisadores analisariam como o tamanho do recife pode controlar esses impactos.
Por meio de informações da temperatura da água do mar e de registros de pesca que remontam à década de 1970, foi revelado que o Mar do Caribe está aquecendo e os peixes que gostam de temperaturas mais frescas têm diminuído. A alteração nas composições dos peixes foi mais lenta em países com recifes de corais maiores em comparação com países com recifes menores, segundo o Phys.
Os especialistas acreditam que as mudanças na comunidade de peixes podem diminuir de 30% a 80% caso as regiões de recifes sejam dobradas. Isso ressalta a eficácia potencial das intervenções que podem manter e restaurar os habitats de recifes para diminuir os impactos climáticos sobre os peixes.