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Ratos vão ficar sob responsabilidade de funcionários do Instituto Royal

27 de outubro de 2013
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Cerca de 200 ratos e hamsters vão permanecer no Instituto Royal, em São Roque (SP) após a suspensão das atividades laboratoriais. Os animas foram deixados pelos ativistas na invasão na sexta-feira (18), quando foram levados 178 beagles e sete coelhos das dependências do instituto.

Nesta sexta-feira (25), durante visita da comissão de deputados ao Royal, os ativistas permaneceram o tempo todo em frente ao instituto com intuito de conseguir uma autorização para levar os roedores. No entanto, os animais vão ficar sob a guarda dos funcionários do laboratório, que devem assinar um termo de responsabilidade.

Local onde ficam os ratos utilizados como cobaias no Instituto Royal  (Foto: Elisângela Marques/ G1)
Local onde ficam os ratos utilizados como cobaias no Instituto Royal
(Foto: Elisângela Marques/ G1)

A comissão de deputados que investiga maus-tratos se comprometeu a voltar regularmente ao local para verificar se os animais estão sendo bem tratados e se a decisão da suspensão de testes está sendo respeitada. “Os funcionários da empresa vão assinar um termo de responsabilidade e se comprometer a cuidar dos animais. Eles não podem usá-los para nenhum tipo de teste”, explicou o presidente da comissão da Câmara, deputado Protógenes Queiroz (PCdoB).

A prefeitura de São Roque suspendeu o alvará de funcionamento do Instituto Royal por 60 dias. O prefeito chegou a vistoriar o laboratório nesta quinta (24) e autorizou seu funcionamento. Ele voltou atrás da decisão após receber documentos que comprovam que os animais viviam em um ambiente sem a mínima higiene e sem condições de abrigar testes laboratoriais.

A decisão foi uma vitória para os ativistas que acompanharam o prefeito da cidade e a comissão de deputados que estiveram no instituto. “Queremos que a decisão seja definitiva e que nenhum laboratório use mais animais como cobaia para testes”, afirma George Guimarães, presidente de uma entidade de proteção animal de São Paulo.

Fonte: G1

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