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Quadrilha usava porcos e galinhas como moeda de troca para obter gasolina

17 de março de 2014
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Porcos e galinhas viraram moeda de troca entre quadrilhas de contrabandistas e receptadores de óleo diesel e gasolina, crimes praticados há pelo menos três anos, no coração do Pantanal sul-mato-grossense, segundo reportagem na edição de hoje (17) do jornal Correio do Estado.

Policiais civis de Corumbá descobriram e prenderam sete homens supostamente ligados ao bando, que transportava a mercadoria num navio paraguaio.

O grupo negociava o combustível, vindo do Paraguai com fazendeiros da região. Dois dos implicados, um deles o chefe do grupo, moram em Porto Esperança, centenário distrito de Corumbá, segundo a delegada que conduz o caso, Joilce Silva Ramos.

O litro do combustível era comprado por R$ 1 e vendido a R$ 2, presume a investigação.

“Por combustível porcos, galinhas e peixes eram comercializado por uma quantidade ‘x’ de combustível retirada dos navios que por ali passavam”, disse a delegada que calcula que “uma média de dois a três navios por semana passam naquela região de Porto Esperança”.

A polícia, que ainda não concluiu o inquérito, investigou o caso por ao menos três meses. Foram detidos Altair Vieira daSilva, Sérgio Gomes Matos, e Raul Alfredo Aquino Diaz, este último paraguaio, comandante de um navio locado pela Vale Mineradora, que transporta o que extrai na região, a partir de Porto Esperança e a cidade de Ladário.

Conforme a reportagem de Ana Carolina Monteiro e Celso Bejarano , nessa embarcação que trafegava a gasolina e o óleo diesel contrabandeados, o flagrante ocorreu dia 7 de março, uma semana atrás.

Fonte: Correio do Estado

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