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NÃO SÃO BRINQUEDOS

'Não são cães ou gatos': abrigo de porcos lota após abandono de animais comprados como domésticos

Desde a sua criação em 2017, o Better Piggies Rescue recebeu cerca de 800 porcos. Animais são deixados pelos tutores quando crescem e custos para criação se elevam.

4 de agosto de 2022
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Foto: Pixabay

Um abrigo para porcos no Arizona, Estados Unidos, atingiu a sua capacidade máxima. Desde a sua criação em 2017, o Better Piggies Rescue recebeu cerca de 800 animais. Muitos deles já foram realocados ou adotados.

Um total de 143 porcos estão sendo tratados atualmente, incluindo porcos salvos de “casas de morte”, abuso extremo e medicamente comprometidos.

Após atingir a capacidade máxima, a organização parou de receber novos animais.

O tema se tornou perceptível, após algumas pessoas comprarem porquinhos durante a pandemia. Depois que o animal cresceu, os tutores perceberam que não poderiam continuar cuidando dele, diz Dwight Dixon, gerente de operações de resgate da Better Piggies Rescue.

O gerente afirma que muitos criadores usam termos como “miniporcos”, “microporcos” ou “porcos de xícara de chá” ao divulgar os animais para venda. “E muitas pessoas não entendem que, embora seja um giro criativo nas palavras, esses animais ficam muito maiores”, disse Dixon.

Foto: Pixabay

Atualmente, o resgate de Better Piggies está recebendo de três a cinco solicitações de rendição por dia. “E como também ajudamos a resgatar com agências governamentais, estamos organizando de 6 a 10, às vezes mais de 12 chamadas de resgate por mês.”

Com o aumento do custo da inflação, Dixon está ciente de que alguns dos pedidos de rendição também podem estar relacionados ao custo de cuidar de um porco.

“É definitivamente um problema porque os porcos em geral tem altos custos de alimentação e notamos que nos últimos 18 meses, a ração subiu. O preço que era cerca de R$110,00 por saco de comida e gastávamos apenas um saco no dia, agora consumimos três por dia”.

Fonte: G1

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