Elisabete Sarran
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Vindo para o trabalho, presenciei uma cena que, de tão absurda e enojante, fez com que eu não conseguisse tirá-la da minha cabeça: um execrável estava batendo com um pedaço de madeira nesta cachorra, simplesmente porque ela estava embaixo do carrinho dele e o cheiro dela era insuportável. Parei o carro de uma vez e desci gritando. Ele parou de bater nela para me ouvir. Foi o suficiente para a cachorrinha correr e entrar no meu carro. Quando pude olhar mais atentamente para ela, notei uma bicheira enorme no pescoço e também que ela estava muito magra e desnutrida.
Pois bem, alguém teria coragem de deixá-la sem socorro? Nem eu, e mais uma vez dei um passo maior que minhas pernas. Ela foi levada pela amiga Deborah Porto até a clinica da Dra. Adriana em Jabaquara e já está sendo medicada.
Admito minha culpa em resgatar sem condições, mas não deu para deixá-la como estava. Portanto, eu peço que, por favor, me ajudem com essa menina. Ela é super dócil e já balançava o rabinho agradecendo, o que ensina bastante ao ser humano, pois mesmo nas piores condições, machucada, agredida, ela ainda acredita na bondade de uma pessoa.
Eu vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para salvá-la, mas minha maior preocupação é para onde levá-la quando tiver alta. Sinceramente, eu não tenho condições de pagar mais um hotelzinho, estou com muitos, muitos animais mesmo.
Por isso eu pergunto se alguém pode ser madrinha dela pagando um lar temporário? Alguém pode ficar com ela depois que sair da clínica? Eu sei que é difícil diante das dificuldades de todos no seu dia a dia, mas eu imploro por ajuda.
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