Martha Ruhama Santurian
[email protected]

A Minnie apareceu na minha rua há um ano: sozinha e desconfiada, usando uma correntinha com uma medalhinha redonda que parecia uma identificação que nunca consegui ler, pois ela fugia quando eu chegava perto, nem aceitava comida ou petiscos – ela aparecia e sumia, limpa e alimentada. E no meado do ano, não a vi mais. Aí sofri um acidente e fiquei três meses em casa e de cama. Um dia, indo à fisioterapia, o taxista me informou que havia um casal de cães, sempre juntinhos circulando pelo bairro. Dias depois, eu já andando, os vi juntinhos num posto desativado, ele fazendo charme para ela, uma graça. Comecei a colocar comida e água para eles lá, até que um dia eles me viram e vieram até a mim – primeira vez que a Minnie se chegava, mas estava só com a correntinha sem mais com a plaquinha.

Graças ao Zequinha, Minnie se tornou mais sociável e confiante – hoje ela aceita carinho e comida das pessoas.
Lá há pessoas de bem que dão a eles comida e carinho. Mas também há drogados, pessoas de rua que bebem, gente que não gosta de cães  e trânsito! Morro de preocupação quando atravessam as rua e as avenidas – eles andam pela região de São Judas – igreja e avenidas Indianópolis (perto da igreja), Jabaquara, Fagundes Filho (início). E tem mais – vão começar a fazer obras no posto para reinaugurá-lo. Onde irão se refugiar?  Vão deixá-los ficar quando pronto?

Consegui dar vermífugo aos dois, mas queria dar muito mais.

Por isso apelo: alguém para dar um lar num sítio ou um bom quintal aos dois, onde recebam todo o carinho e cuidados que eles merecem. O Zequinha é um tomba-lata nascido nas ruas e que conquistou uma linda donzelinha. Não se desgrudam. Ele é um gentleman para ela, que  já é castrada. Precisam de uma ida ao veterinário, banhos e um lar digno. Eu ajudarei no que puder.

Contato: Martha – 11 9265-7414 – [email protected]