O Senado do Estado de Washington, nos Estados Unidos, aprovou um projeto de lei que tem como objetivo proibir as fazendas de criação de polvos em seu território. A legislação, que foi aprovada em votação que terminou 29 a 20, aguarda agora a assinatura do governador nas próximas três semanas para se tornar lei.

Essa conquista foi impulsionada pela defesa de várias ONGs, como a Aquatic Life Institute, a Animal Rights Initiative e a Pasado’s Safe Haven. Por meio de esforços persistentes essas organizações conseguiram sensibilizar as autoridades sobre as implicações éticas e ambientais da criação de polvos, obtendo apoio bipartidário para a aprovação do projeto de lei.

Os polvos, conhecidos por sua notável inteligência e comportamentos complexos, sofrem imensamente em cativeiro devido à sua natureza solitária e curiosa. Além disso, os resíduos e contaminantes gerados por essas fazendas representam ameaças significativas aos ecossistemas aquáticos, agravando ainda mais as preocupações com a transmissão de doenças e a degradação ambiental.

O sucesso legislativo no Estado de Washington representa um avanço significativo na missão do Aquatic Life Institute de proteger animais aquáticos em todo o mundo. O impulso gerado por essa conquista está prestes a inspirar iniciativas semelhantes em outras jurisdições, exemplificando um compromisso coletivo com o bem-estar animal e a responsabilidade ambiental.

Projetos de lei semelhantes no Havaí e na Califórnia sinalizam um movimento mais amplo em direção à proibição da criação de polvos em escala global. Liderados pelas organizações já citadas, essas leis destacam a urgência de abordar os desafios éticos e ambientais apresentados pelas práticas de aquicultura industrializada.