EnglishEspañolPortuguês

APÓS CASO JOCA

Precisam ir na cabine: Gol se recusa a levar cachorro em voo mesmo após decisão da Justiça

1 de maio de 2024
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Ilustração | Freepik

Mesmo com autorização da Justiça, a Gol se recusou a levar uma cadela na cabine de um voo comercial da empresa. Desde a última terça-feira (30), Denise Cristina, tenta embarcar de Recife para São Paulo com Gaia.

Depois da morte do cão Joca, a companhia aérea suspendeu, por 30 dias, o transporte de animais no porão das aeronaves. Só que Denise Cristina argumenta que comprou passagem para Gaia viajar no porão ainda em março, antes do episódio.

Diante disso, a tutora recorreu à Justiça, que autorizou o embarque da cadela para viajar na cabine de voo, em decisão liminar do último domingo (28). A juíza que assinou a decisão diz que a Gaia é de pequeno porte, dócil, treinada e devidamente vacinada. Ela também determinou que o animal seja transportado dentro de uma caixa própria para essa finalidade, embaixo da poltrona.

A Gol, no entanto, não cumpriu a ordem judicial e funcionários da empresa impediram o embarque alegando que Gaia teria peso superior ao permitido para viajar na cabine, que é de 10kg. A cadela tem 23kg, mas a decisão da Justiça levava esse fator em conta na decisão liminar.

Com a negativa, Denise registrou um boletim de ocorrência e voltou a procurar a Justiça.

A Rádio Bandeirantes procurou a companhia aérea e aguarda um posicionamento. Na nota em que anunciou a suspensão do serviço para os pets, a empresa havia garantido que clientes que já se encontravam em seu destino de viagem e que usariam os serviços em cabines de voo para pets poderiam utilizá-lo para o retorno.

O caso da morte de Joca

João Fantazzini embarcou de Guarulhos para Sinop, no Mato Grosso, na segunda-feira. No entanto, seu cachorro, de nome Joca, deveria ir no mesmo voo, mas foi colocado em outro para Fortaleza. O animal acabou sendo mandado de volta, então, para Guarulhos e, quando o tutor chegou para encontrá-lo, o cão estava morto.

A Gol admitiu que houve uma falha operacional no transporte do cachorro, se solidarizou com o tutor e seus familiares pela perda e disse que está prestando “todo o suporte necessário”. A companhia ainda disse que a apuração do caso está sendo tratada como prioridade.

A repercussão do caso causou diversos protestos em redes sociais e outro no aeroporto de Guarulhos, onde Fantazzini, esteve pedindo por justiça e revisão dos procedimentos em pets em voos no último domingo (28).

Fonte: Band

    Você viu?

    Ir para o topo