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NASCIMENTO

Primeiro filhote de baleia-franca da temporada é avistado em Santa Catarina

A presença de baleias dessa faixa etária costuma ocorrer na costa catarinense a partir da segunda quinzena de julho. Desta vez, porém, a aparição de um filhote foi registrada mais cedo

1 de julho de 2021
Mariana Dandara | Redação ANDA
2 min. de leitura
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Foto: ProFRANCA-Instituto Australis/Reprodução

Pesquisadores avistaram o primeiro filhote de baleia-franca da temporada de baleias em Santa Catarina. O animal foi visto na última terça-feira (29) em uma praia de Imbituba e estava acompanhado de sua mãe.

De acordo com o Projeto ProFRANCA/Instituto Australis, responsável por monitorar as baleias na região, há indícios de que o filhote tenha poucos dias de vida.

A presença de baleias dessa faixa etária costuma ocorrer na costa catarinense a partir da segunda quinzena de julho. Desta vez, porém, a aparição de um filhote foi registrada mais cedo.

Para monitorar as baleias e registrar a passagem do filhote pelo litoral sul do estado de Santa Catarina, a equipe de monitoramento da instituição conta com o auxílio de um drone. Além de registrar imagens de qualidade, o equipamento também permite que seja feito um acompanhamento dos animais sem estressá-los ou prejudicá-los.

“Estas imagens de drone são importantes, pois a partir delas conseguimos observar melhor alguns aspectos comportamentais das baleias, reconhecer filhotes recém-nascidos, além de realizar a fotoidentificação individual dos primeiros animais que chegam na região, o que sem o drone não seria possível” , explicou ao G1 Eduardo Renault, gerente do projeto.

Foto: ProFRANCA-Instituto Australis/Reprodução

Iniciada um pouco mais cedo este ano, a temporada de baleias começou em 12 de junho, quando a primeira baleia-franca foi avistada. O comum é que esses animais cheguem à região em julho para dar à luz aproximadamente 15 dias depois.

De acordo com o projeto, a temporada das baleias franca vai de julho a novembro, com pico de ocorrência em setembro, “porém algumas baleias podem chegar mais cedo, passar pela região, ou até mesmo já permanecer nas enseadas, no caso de fêmeas após o nascimento dos filhotes”.

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