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CELEBRAÇÃO

Preguiça resgatada em caixa de papelão completa um ano em Manaus (AM)

Batizada como Lua, ela foi resgatada pelo Ibama recém nascida dentro de uma caixa de papelão em Manaus

27 de maio de 2022
2 min. de leitura
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Preguiça resgatada em caixa de papelão completa um ano. Foto: Cetas/Ibama/AM

A preguiça-de-bentinho (Bradypus tridactylus) Lua, que foi encontrada dentro de uma caixa de papelão, em Manaus, completou um ano de vida. O animalzinho foi resgatado ainda recém nascido, e depois acabou levado para reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres de Manaus (Cetas/AM).

No momento do resgate, o animal ainda estava ligada a placenta e foi batizada de Lua pela equipe do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por causa da “superlua” que acontecia no momento do resgate.

Quando foi resgatada, Lua já tinha dentes e pouca movimentação, mas para se alimentar e se manter aquecida precisava de ajuda. Os especialistas usaram aquecimento artificial, como bolsas e mantas térmicas. Para a alimentação foi usado leite especial e pedaços macerados de folhas, a fim de simular os resíduos alimentares que o filhote ingere da boca da mãe.

“Os primeiros dias são momentos extremamente críticos e de muito risco, com alta taxa de mortalidade em cativeiro, o que, somado à baixa taxa metabólica natural das preguiças, torna imprescindível o monitoramento constante”, explica Laynara Santos, uma das primeiras tratadoras de Lua.

Foto: Cetas/Ibama/AM

Para Laynara, participar dos cuidados da preguiça é gratificante, principalmente se tratando de um neonato. “É uma experiência igualmente carregada de muita responsabilidade, dedicação e temor pela vida do animal.”

Mesmo completando um ano de vida, Lua ainda não tem o peso mínimo para a soltura segura, isso porque Lua passou por um início de tratamento difícil, com diarréias e problemas respiratórios, a equipe do Cetas conseguiu garantir um tratamento seguro.

O preparo para o retorno ao habitat natural ocorre por meio da mudança da alimentação, como a remoção do leite usado na dieta e a diminuição do contato do animal com os tutores e tratadores.

Com informações do Ibama.

Fonte: Correio Brasiliense

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