A organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) divulgou um novo vídeo em que expõe a cruel realidade dos porcos no Japão. O intuito foi mostrar os abusos sofridos por leitões e porcas nas instalações da Nippon Ham, principal empresa produtora de carne suína do país.
“Embora a empresa afirme se preocupar com a ‘felicidade humana’ e com o ‘prazer de comer’, obviamente não está preocupada com o ‘bem-estar animal’. Porcos criados e mortos para consumo não experimentam alegria ou qualquer outra coisa que faria suas vidas valerem a pena”, acrescentando que as vidas desses animais, reduzidos a produtos, são cheias de sofrimento, destaca PETA.
Os funcionários da Nippon Ham são vistos, no vídeo, agarrando leitões pelas orelhas e os arremessando como se fossem objetos. A filmagem também expõe que aqueles que não são considerados lucrativos, porque são muito pequenos ou doentes, são descartados como lixo. As informações são do portal Vegazeta.
“Os funcionários normalmente matam leitões indesejados balançando-os no ar e batendo suas cabeças no chão de concreto ou injetando desinfetante em seus corações. Um leitão se contorceu em agonia por cinco minutos após ser envenenado dessa maneira. Outro agonizou por uma hora e morreu depois que bateram sua cabeça no chão de concreto”, afirma PETA. Além disso, a organização alega que comprova o que afirma por meio do vídeo.
Sobre a trajetória dos leitões, a Na Nippon Ham os separam de suas mães com 22 dias após o nascimento, o que também é comum nas instalações industriais brasileiras.
PETA Asia Exposes Horrific Cruelty to Pigs at Nippon Ham in Japan from Official PETA on Vimeo.
“São castrados e cortam suas caudas sem oferecer nada para aliviar a dor. Um funcionário foi flagrado pela câmera cortando o escroto de um jovem porco e arrancando seus testículos com os dedos”, afirma o portal Vegazeta.
Segundo o portal Vegazeta, as mães porcas são mantidas a maior parte de suas vidas em celas de gestação tão pequenas que não conseguem se virar. “Seus músculos atrofiam e ficam constantemente rígidos e doloridos. Elas não têm escolha a não ser urinar, defecar, comer e dormir, tudo na mesma cela. Funcionários foram vistos batendo nelas com um pesado pedaço de estrutura de metal”, lamenta PETA.
Outro ponto a ser ressaltado é o aspecto cruel investigado e exposto pela PETA são as porcas que tiveram de suportar a visão do sofrimento de seus leitões. “Seus bebês gritavam e se debatiam violentamente enquanto eram castrados grosseiramente ou cortavam suas caudas, e não havia nada que as mães porcas pudessem fazer”, declara o portal vegazeta.
Conforme o portal Vegazeta, a violação do corpo e da intimidade das fêmeas suínas mantidas em confinamento também é algo tradicional no mundo todo, através de inseminação artificial.
“Ninhadas e mais ninhadas de leitões são arrancadas delas, e seus filhos são reduzidos a alimento e utilizados para reprodução. Quando as porcas que não são forçadas a viver em fazendas imundas, prestes a dar à luz, elas fazem um ninho na terra e o cobrem com grama macia e folhas. Mas na Nippon Ham, porcas grávidas são mantidas entre desconfortáveis celas de metal. Após alguns anos de prisão, que duram 24 horas, elas são sujeitas a inseminações frequentes, elas ficam exaustas, deixam de ser produtivas e são enviadas para o matadouro”, finalizou PETA.