Redação ANDA – Agência de Notícias dos Direitos Animais
O último levantamento anual sobre porcos-espinhos da Inglaterra aponta que metade da população nunca viu o animal no jardim, enquanto quatro em cada 10 crianças nunca o viram na natureza, diz o Daily Mail. Há poucas décadas, era possível ver porcos-espinhos o tempo todo no país, especialmente em Londres, mas esse cenário mudou consideravelmente.
Em 1950, estima-se que havia 30 milhões desses pequenos animais na Inglaterra, sendo que hoje há pouco mais um milhão. Por que a população desses animais continua caindo tanto?
A pulverização dos campos com inseticidas, a negligência com as florestas e a circulação de 40 milhões de veículos nas estradas inglesas – quase dez vezes mais do que em 1950 – tornaram terríveis as vidas dos porcos-espinhos.
O que pode ser feito? O primeiro passo para quem mora em vilas ou cidades é se certificar de as cercas do jardim tem vãos para que os animais possam sair à noite. Isso é crucial quando porcos-espinhos saem do período de hibernação e os machos estão à procura de uma parceira. Lucy Hall, editora da revista Gardeners World, diz que esses animais são os aliados do jardineiro, pois se alimentam de pragas como lesmas e caracóis. “Se agirmos agora, podemos salvá-los, mas o tempo está correndo”.
Outra maneira de ajudar os porcos-espinhos urbanos é fazer uma parceria com os vizinhos. Até agora, quase 40 mil pessoas se inscreveram para a organização da comunidade Hedgehog Street, uma iniciativa do People’s Trust for Endangered Species e da Sociedade de Preservação dos Porcos-espinhos da Inglaterra. Eles fornecem ajuda e conselhos para as pessoas que querem ajudar a salvar os animais.