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Polícia intima suspeito de matar cachorro a pedradas

13 de agosto de 2015
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Segundo crianças, suspeito usou paralelepípido  para matar animal (Foto: Hugo Junior / Arquivo Pessoal)
Segundo crianças, suspeito usou paralelepípido
para matar animal
(Foto: Hugo Junior / Arquivo Pessoal)

Um cachorro  foi morto a pedradas por um homem na tarde de quarta-feira (12) em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio. O tutor do animal, Hugo Marinho Júnior, de 22 anos, com base no relato de crianças que presenciaram o fato, disse que o animal morreu na segunda tentativa do vizinho. Hugo acredita que crime foi motivado apenas por maldade, já que o cão era muito brincalhão e nunca mordeu ninguém. O suspeito fugiu, mas, segundo a assessoria de comunicação da Polícia Civil, já foi identificado e intimado.
Revoltado, o tutor do animal afirma que o ódio do agressor é antigo e o homem, que mora na mesma rua, já havia feito ameaças ao cachorro.
Ele já vem com raiva do Negão há muito tempo porque é um cachorro que late muito, mas nunca mordeu ninguém. É um cachorro alegre, só pula nos outros para brincar”, contou Hugo, que encontrou o animal já morto quando chegou em casa do trabalho.
As crianças que presenciaram a cena permaneceram no local até a chegada de Hugo. O animal teria se soltado da corrente e fugido para a rua pela primeira vez por volta das 12h. Ao receber as primeiras pedradas, o cachorro voltou para o quintal, onde também foram encontradas pedras jogadas pelo agressor, e depois voltou à rua para seguir um carro. Dessa vez foi atingido por uma pedra grande na costela e não resistiu aos ferimentos.
O caso será encaminhado para o Juizado Especial Criminal e testemunhas, ainda de acordo com a Polícia Civil, já começaram a ser ouvidas. O suspeito, se condenado, poderá responder com pena de detenção, de três meses a um ano, e multa, conforme previsto no Art. 32 da Lei de Crimes Ambientais.
Indignada com o acontecido, Daniele Braine, da ONG Apaixonados por Bichos de Cabo Frio, indicou formas de denunciar situações de maus-tratos à animais.
“Hoje, Cabo frio possui dois grupos que apoiam a causa animal. Um deles é a Comissão de Defesa e Proteção Animal (CDPA), que está envolvida na averiguação de denúncias junto à polícia. Além do CDPA, existe a ONG Apaixonados por Bichos. Os dois funcionam através de doações para resgatar e recuperar os animais”, explicou Daniele. Ainda segundo ela, as duas organizações podem ser contactadas por meio de redes sociais em qualquer caso de maus-tratos.
Fonte: G1

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